Portugal Blog
Notícias sobre produtos, iniciativas, lançamentos e projetos da Google Portugal
Portugal, um Legado Marítimo
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023
Do século XV aos dias atuais, muitas coisas mudaram: quer ao nível do conhecimento do mundo e da cartografia, quer das inovações que permitiram novos progressos para a humanidade. A relação com o mar para Portugal é mundialmente conhecida. A partir de hoje, mercê de uma parceria com a Marinha Portuguesa, através dos seus seis órgãos de natureza cultural, estão disponíveis exposições únicas e um espólio de valor incalculável no Google Arts & Culture a utilizadores do mundo inteiro.
A parceria entre o Museu da Marinha, o Aquário Vasco da Gama, o Planetário da Marinha, a Fragata de D. Fernando e Glória, a Banda da Armada, a Biblioteca Central da Marinha e o Google Arts & Culture resultou na exposição online
Portugal, um Legado Marítimo
: seis parceiros, 36 exposições temáticas bilíngues, mais de 22.400 itens (imagens, fotografias, obras de arte e outros elementos visuais) e seis novos locais que passam a poder ser visitados virtualmente através do Google Street View (Museu da Marinha, o Aquário Vasco da Gama, o Planetário da Marinha, a Fragata de D. Fernando e Glória, a Banda da Armada e a Biblioteca Central da Marinha).
Em Portugal, existem muitos
cartógrafos
com elevado grau de profissionalismo. Esta exposição leva ao mundo inteiro os mapas mais antigos que o Museu da Marinha detém no seu espólio onde vários mapas são mostrados com diferentes visões do mundo como era conhecido e imaginado naquela época.
(1) Mapa do Oceano Índico (1681): A mais antiga carta náutica conhecida, de origem portuguesa (2) Mapa do Oceano Atlântico (1721): O manuscrito em pergaminho mostra o Oceano Atlântico e as áreas costeiras europeias, africanas e americanas; exibe ainda algumas partes queimadas mas isso não diminui a sua beleza.
Os
instrumentos náuticos
foram essenciais para auxiliar os navegadores nos processos de cálculo e nos procedimentos práticos para determinar com precisão a posição dos navios no mar. Uma história interessante sobre diferentes e raros instrumentos e métodos de navegação.
A exposição online inclui várias curiosidades biológicas de várias espécies que habitam no mar português, incluindo os
peixes
que vivem na costa continental e ilhas atlânticas, e que ajudam a conservar a vida no mar.
(4) Longspine snipefish, conhecido pelo nome popular de apara-lápis, corneta ou trombeteiro pode ser encontrado em fundos arenosos. Nada em posição vertical com o focinho para baixo e alimenta-se de zooplâncton,
(5) Peixe-porco de faixa branca habitante de recifes de corais, dorme de lado e ronca quando se sente ameaçado
Além disso, o Museu tem uma grande coleção de mais de
20.000 objetos
, dos quais apenas 2.500 estão em exposição no museu, pelo que este catálogo online representa uma pequena amostra do que se pode encontrar no espaço físico. Inclui navios únicos, outras embarcações, mapas e cartas náuticas.
Para quem quiser conhecer mais sobre o Almirante
Gago Coutinho
, a exposição exposta no Museu de Marinha evocou simultaneamente os 150 anos do nascimento e os 60 anos da morte de Gago Coutinho. A história inclui objetos pessoais e memorandos, uma síntese das suas viagens e por que ele é uma das figuras de Portugal.
A exposição
Portugal, um Legado Marítimo
foi também pensada para públicos mais jovens estando disponíveis alguns puzzles virtuais relacionados com o tema do mar, bem como uma série de curiosidades e recursos pensados para a chamada geração Z.
A partir de agora, a estreita relação de Portugal com o mar poderá ser visitada no Google Arts & Culture.
Publicado por Elisabeth Callot, Program Manager, Google Arts & Culture e Comandante José Sousa Luís
Combate à disseminação da desinformação online
terça-feira, 29 de novembro de 2022
De acordo com a
agência IPSOS
, 29% das pessoas entrevistadas, este ano, na Europa Central e no Báltico mostraram-se fortemente afetadas pela desinformação nos media. E a tendência é algo
internacional
.
Todos os dias, milhões de pessoas usam o Google e o YouTube para aceder a informação precisa e ajudá-las a destrinçar os factos da ficção. Levamos muito a sério o desafio de combater a disseminação da desinformação online, mas isto não é algo que possamos fazer sozinhos.
Hoje, a Google, em parceria com o YouTube, o
Instituto Universitário Europeu
e a
Fundação Calouste Gulbenkian,
junta legisladores europeus, ONGs, organizações de notícias, académicos e empresas de tecnologia para colaborar e partilhar conhecimento sobre o combate à desinformação. Mais de 920 pessoas em Bruxelas e online irão participar na discussão, com palestras lideradas por especialistas da área da desinformação.
Mais apoio na luta contra a disseminação da desinformação online
Hoje estamos a anunciar mais formas de reforçar os esforços de literacia digital através de parcerias e iniciativas em toda a Europa:
A Google e o YouTube estão a anunciar a atribuição de US$ 13,2 milhões para a
Rede Internacional de Verificação de Factos
(IFCN) para lançar um novo Fundo Global de Verificação de Factos para apoiar a sua rede de 135 organizações de verificação de factos em 65 países, cobrindo mais de 80 idiomas. Baseado no nosso trabalho anterior para responder à desinformação, esta é a maior contribuição única da Google e do YouTube para a verificação de factos.
Enquanto parte do
compromisso da Google no combate à desinformação
no Centro e no Leste da Europa estamos também a apoiar a sociedade civil e os esforços de investigação. A Google.org está a disponibilizar uma contribuição de $2.5M à
TechSoup Europe
para lançar um fundo de aceleração e irá ajudar ONGs na luta contra a desinformação juntamente com outra contribuição para a
Demagog
para construir um ecossistema de verificação de factos na região. Adicionalmente, a IPSOS publicou recentemente um
estudo
sobre até que ponto as pessoas estão expostas à desinformação na região. O estudo é o primeiro de uma série de projetos realizados em cooperação com o Central European Digital Media Observatory (CEDMO), um hub de investigação e monitorização da Charles University e apoiado pela Google.
O YouTube lançou a iniciativa de literacia digital,
“Hit Pause”
, para ajudar as pessoas a avaliar o conteúdo que assistem e partilham disponibilizando dicas sobre como identificar diferentes táticas de manipulação usadas para espalhar desinformação. Esta iniciativa será lançada em toda a Europa nos próximos meses. O YouTube também aposta em fontes de confiança nos resultados de pesquisa e recomendações e liga as pessoas a painéis de informação sobre determinados tópicos propensos à desinformação que as levam para fontes de terceiros com contexto adicional.
Estas novas iniciativas baseiam-se no nosso trabalho na Google e no YouTube para criar produtos e ferramentas para ajudar pessoas de todo o mundo a entender melhor o que estão a ver online. Por exemplo a funcionalidade Sobre este resultado na Pesquisa que proporciona contexto crítico sobre um resultado antes mesmo do utilizador visitar a página, foi recentemente
alargado a outros idiomas
e já foi usado mais de 2,4 mil milhões de vezes.
Também lançamos a iniciativa
“Super Searchers”
para formar bibliotecários e funcionários de bibliotecas em 12 países europeus nas melhores práticas de literacia mediática incluindo como usar estas ferramentas e nosso
Google Safety Engineering Center for Content Responsibility
, em Dublin, inaugurado em 2021 para oferecer maior transparência para os legisladores, investigadores e reguladores sobre o nosso trabalho de combate à disseminação de conteúdo prejudicial e ilegal.
A
Jigsaw
, uma equipa da Google que desenvolve estudos e tecnologia para combater os danos online, também fez uma parceria com especialistas e académicos locais para
desenvolver
abordagens para combater diretamente a desinformação e ajudar as pessoas a identificá-la e rejeitá-la com maior facilidade. A equipa implementou recentemente uma série de
vídeos prebunking
como uma tática preventiva para ajudar a combater as narrativas anti-refugiados no Centro e Leste da Europa.
Estamos muito satisfeitos por termos a oportunidade de ouvir, hoje, em Bruxelas, especialistas em desinformação e literacia mediática e iremos continuar o diálogo aberto e construtivo sobre como podemos progredir juntos.
Publicado por Matt Cooke, Head of Google News Lab
Três formas como a IA está a escalar tecnologias úteis a nível mundial
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
Décadas de pesquisa levaram ao rápido e atual progresso da IA - hoje estamos a anunciar três novas formas como as pessoas podem ser beneficiadas.
Tive um primeiro contato com as redes neurais quando era estudante universitário em 1990. Nesse período, muitas pessoas da comunidade de IA estavam entusiasmadas com o potencial das redes neurais, que eram impressionantes, mas nessa altura ainda não conseguiam realizar tarefas importantes do mundo real. Eu também estava super entusiasmado! Fiz a minha tese sobre a utilização de computação paralela para treinar as redes neurais a pensar que precisávamos apenas de 32 vezes mais poder de computação para chegar a este objetivo. Eu estava demasiado longe. Naquela altura precisávamos de 1 milhão de vezes mais de poder computacional.
21 anos depois, com um poder computacional exponencialmente maior, era a altura de dar outro impulso às redes neurais. Em 2011, eu e outros colegas na Google começámos a treinar redes neurais extensas usando milhões de frames selecionados aleatoriamente de vídeos do YouTube. Os resultados foram
impressionantes
. Sem treino explícito, o sistema aprendeu automaticamente a reconhecer objetos diferentes (especialmente gatos, o YouTube está cheio de gatos). Esta foi uma descoberta transformadora em IA entre uma longa série de sucessos que ainda estão em curso – na Google e em outros locais.
Partilho a minha própria história em redes neurais para ilustrar que, embora o progresso na IA possa, atualmente, parecer especialmente rápido, a verdade é que vem de um longo arco de progresso. Na verdade, antes de 2012, os computadores tinham muita dificuldade em ver, ouvir ou entender a linguagem falada ou escrita. Nos últimos 10 anos, fizemos um
progresso especialmente rápido em IA
.
Hoje, estamos empolgados com os muitos avanços recentes em IA que a Google está a liderar – não apenas do lado técnico, mas na implementação responsável de formas que ajudam as pessoas em todo o mundo. Isto significa implementar a IA na
Google Cloud
, nos nossos produtos, desde os
smartphones Pixel
à
Pesquisa Google
, e em muitos campos da ciência e outros empreendimentos humanos.
Estamos conscientes dos desafios e dos riscos que a IA representa como uma tecnologia emergente. Fomos a primeira grande empresa a lançar e a operacionalizar um conjunto de
Princípios de IA
, e segui-los (e alguns podem pensar nisto de forma contraintuitiva) permitiu-nos focar em fazer progressos rápidos em tecnologias que podem ser úteis para todos. Fazer IA de uma forma correta precisa de ser um esforço coletivo – envolvendo não apenas investigadores, mas de especialistas de domínios, programadores, membros da comunidade, empresas, governos e cidadãos.
Estou feliz por fazer anúncios em três áreas transformadoras da IA: primeiro, utilizar a IA para tornar a tecnologia acessível em muitos outros idiomas. Em segundo lugar, explorar como a IA pode reforçar a criatividade. E em terceiro, em IA em prol do bem social, incluindo a adaptação climática.
1. Suporte a 1.000 idiomas com IA
A linguagem é fundamental para a forma como as pessoas se comunicam entre si e dão sentido ao mundo. Portanto, não é surpresa que também seja a maneira mais natural das pessoas se envolverem com a tecnologia. Mais de 7.000 idiomas são falados em todo o mundo mas apenas alguns estão, hoje, bem representados online. Isto significa que as abordagens tradicionais de treino de modelos de linguagem em texto da web não conseguem capturar a diversidade da forma como nos comunicamos entre nós e de forma global. Isto tem sido historicamente um obstáculo na busca da nossa missão de tornar as informações do mundo universalmente acessíveis e úteis.
É por isso que, hoje, estamos a anunciar o projecto 1.000 Languages Initiative, um compromisso ambicioso de construir um modelo de IA que dará suporte aos 1.000 idiomas mais falados, trazendo maior inclusão a milhares de milhões de pessoas em comunidades marginalizadas em todo o mundo. Este será um empreendimento de muitos anos – alguns podem até chamar o projeto de moonshot – mas já estamos a dar passos significativos neste processo e a visualizar claramente o caminho. A tecnologia está a mudar rapidamente, desde a maneira como as pessoas a usam até ao que ela é capaz de fazer. Vemos cada vez mais pessoas a encontrar e a partilhar informação através de novas modalidades, como imagens, vídeos e conversação. E os nossos modelos de linguagem mais avançados são multimodais, o que significa que são capazes de desbloquear informações em vários formatos diferentes. Com estas mudanças gigantescas, surgem novas oportunidades.
Como parte da nossa iniciativa e do nosso foco na multimodalidade, desenvolvemos um Modelo de Conversação Universal — ou USM — que suporta mais de 400 idiomas, tornando-o na maior cobertura de linguagem vista num modelo de conversação até hoje. À medida que expandimos este trabalho, estamos a estabelecer parcerias com comunidades em todo o mundo para obter dados de conversação representativos.
Recentemente, anunciámos
a digitação por voz para mais nove idiomas africanos no Gboard, trabalhando em estreita colaboração com investigadores e organizações em África para criar e publicar dados. E no sul da Ásia, estamos a trabalhar ativamente com os governos locais, ONGs e instituições académicas para recolher, eventualmente, amostras de áudio representativas de todos os dialetos e idiomas das regiões.
2. Capacitar criadores e artistas com IA
Os modelos geradores baseados em IA têm o potencial de libertar a criatividade, ajudando as pessoas de todas as culturas na sua expressão através de vídeo, imagens e design de uma forma que anteriormente não era possível.
Os nossos investigadores têm trabalhado arduamente no desenvolvimento de modelos que lideram em termos de qualidade com imagens geradas a serem preferidas pelos avaliadores humanos às de outros modelos. Recentemente, partilhamos avanços importantes, incluindo o nosso modelo de difusão aplicado a sequências de vídeo, e o modelo que gera vídeos longos e coerentes para uma sequência de prompts de texto. Podemos juntar estas duas técnicas para produzir vídeos e pela primeira vez estamos, hoje, a partilhar vídeos de super-resolução gerados por IA:
Em breve, vamos trazer as nossas tecnologias de geração de texto para imagem para o AI Test Kitchen, que proporciona uma maneira de as pessoas aprenderem, experimentarem e darem opinião sobre a tecnologia de IA emergente. Estamos ansiosos para ouvir a opinião dos utilizadores sobre estas demos na AI Test Kitchen - Segunda temporada. O utilizador poderá construir cidades temáticas com “City Dreamer” e criar personagens monstruosas amigáveis que se podem mover, dançar e saltar com “Wobble” — tudo isto utilizando prompts de texto.
Além das imagens 2D, o texto para 3D é, agora, uma realidade com o DreamFusion que produz um modelo tridimensional que pode ser visualizado a partir de qualquer ângulo e pode ser composto em qualquer ambiente 3D. Os investigadores também estão a fazer progressos significativos no espaço de geração de áudio através do AudioLM, um modelo que aprende a gerar um discurso realista e música de piano apenas a partir da audição do áudio. Da mesma forma que um modelo de linguagem pode prever as palavras e frases que se seguem a um prompt de texto, o AudioLM pode prever quais os sons que se devem seguir após alguns segundos de um prompt de áudio.
Estamos a colaborar com comunidades criativas a nível global à medida que desenvolvemos estas ferramentas. Por exemplo, estamos a trabalhar com escritores recorrendo ao Wordcraft, que é construído com base no nosso sistema de diálogo LaMDA de última geração, para experimentar a geração de texto com inteligência artificial. O utilizador pode ler o primeiro volume destas histórias no
Wordcraft Writers Workshop
.
3. Enfrentar as mudanças climáticas e os desafios de saúde com IA
A IA também tem também um grande potencial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, inclusive ajudar as pessoas na adaptação a novos desafios. Um dos piores são os incêndios florestais, que afetam hoje centenas de milhares de pessoas e estão a aumentar em termos de frequência e de escala.
Hoje, tenho o prazer de partilhar que avançámos no uso de imagens de satélite para treinar modelos de IA para identificar e monitorizar incêndios florestais em tempo real, ajudando a prever como os mesmos podem evoluir e espalhar. Lançámos este sistema de monitorização de incêndios florestais na Austrália, EUA, Canadá e México e, desde julho, cobrimos mais de 30 grandes eventos de incêndios florestais nos EUA e Canadá, alcançando mais de 7 milhões de impressões na Pesquisa Google e no Maps para ajudar a informar os nossos utilizadores e equipas de combate a incêndios.
Também estamos a utilizar a IA para prever inundações, outro padrão climático extremo exacerbado pelas mudanças climáticas. Já
ajudamos comunidades
a prever quando as inundações iriam ocorrer e a altura das águas — em 2021, enviamos 115 milhões de notificações de alerta de inundação para 23 milhões de pessoas através da Pesquisa Google e pelo Maps, ajudando a salvar inúmeras vidas. Hoje, estamos a partilhar que estamos a alargar a nossa cobertura para mais países da América do Sul (Brasil e Colômbia), África Subsaariana (Burkina Faso, Camarões, Chade, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Malawi, Nigéria, Serra Leoa, Angola, Sudão do Sul, Namíbia, Libéria e África do Sul) e Sul da Ásia (Sri Lanka). Usamos uma técnica de IA chamada transferência de aprendizagem para fazê-la funcionar em áreas onde há menos dados disponíveis. Também estamos a anunciar o lançamento global do Google
Flood Hub
, um novo modelo que exibe quando e onde podem ocorrer inundações. Vamos trazê-lo para a Pesquisa Google e para o Google Maps para ajudar mais pessoas a manterem-se em segurança em situações de cheias.
Por fim, a IA está a ajudar a proporcionar ainda mais acesso à saúde em regiões com poucos recursos. Por exemplo, estamos a estudar maneiras como a IA pode ajudar a ler e a analisar os resultados de dispositivos de ultrassom de baixo custo, fornecendo aos pais as informações necessárias na identificação de problemas no início da gravidez. Também estamos a planear continuar em parceria com prestadores de serviços de saúde e agências de saúde pública para expandir o acesso à triagem de retinopatia diabética através da nossa ferramenta Automated Retinal Disease Assessment (ARDA). Através da ARDA, examinamos com sucesso mais de 150.000 pacientes em países como a Índia, Tailândia, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido em uso implementado e estudos prospectivos - mais de metade, apenas em 2022. Além disso, estamos a explorar como a IA pode ajudar o seu telefone na detectação de frequências respiratórias e cardíacas. Este trabalho faz parte da visão mais ampla da Google Health, que inclui
tornar a saúde mais acessível para qualquer pessoa através de um smartphone
.
IA nos próximos anos
Os nossos avanços na arquitetura de redes neurais, algoritmos de aprendizagem de máquina e novas abordagens de hardware para aprendizagem de máquina ajudaram a IA a resolver problemas importantes do mundo real para milhares de milhões de pessoas. Mas muito mais ainda está para vir. O que estamos a partilhar hoje é uma visão esperançosa no futuro – a IA está a permitir reimaginarmos como a tecnologia pode ser útil. Esperamos que se junte a nós à medida que exploramos estes novos recursos e usamos esta tecnologia para melhorar a vida das pessoas em todo o mundo.
Publicado por Jeff Dean, Google Senior Fellow and SVP, Google Research
Google licencia conteúdo de editores de notícias no âmbito da diretiva de direitos de autor da UE
terça-feira, 1 de novembro de 2022
Continuamos o nosso programa alargado em conformidade com o Artigo 15 da diretiva Europeia de 2019 sobre os direitos de autor e direitos conexos no mercado único digital firmando acordos de licenciamento com os proprietários de publicações de media. Juntamente com estes esforços, estamos a atualizar constantemente os nossos produtos para ajudar as pessoas a encontrar informação através de links para websites de notícias e outros websites.
Desde a minha última mensagem (ver abaixo), é com imensa satisfação que anuncio que fizemos mais progressos no nosso compromisso de licenciar conteúdo de editores ao abrigo da nova lei. Atualmente, temos acordos de licenciamento com mais de 1.000 publicações em onze países europeus, e com muitas outras discussões em curso.
Também anunciamos os destinatários do
Innovation Challenge for Europe
da Google News Initiative. Quarenta e sete destinatários em 21 países da Europa estão agora a embarcar em projetos de inovação que vão desde o envolvimento de audiências à construção de comunidades. Isto demonstra uma nova onda de inovação na indústria na Europa, focada na construção de relacionamentos com os leitores, ouvintes ou espectadores.
Quando escrevi a minha última mensagem, abaixo, estávamos a testar uma
nova ferramenta
na Alemanha e na Hungria para nos ajudar a alcançar publishers de notícias. Explicamos como ela funciona no post anterior. Desde então, lançamos esta ferramenta na Roménia, Estónia, Lituânia, Irlanda e Holanda, com a expansão para outros países da UE prevista para os próximos meses.
O nosso programa de licenciamento no âmbito da Diretiva Europeia de 2019 sobre os direitos de autor e direitos conexos no mercado único digital vai cobrir, eventualmente, todos os países que transpõem a diretiva e tem em consideração as variações de idioma, a utilização internacional e as necessidades dos grandes e pequenos publishers de notícias. Somos encorajados pelos progressos já realizados mas sabemos que ainda há muito trabalho a ser feito. E somos motivados pelos nossos editores parceiros que estão a inovar e a crescer, ao mesmo tempo que continuamos a desempenhar o nosso papel na construção de um ecossistema europeu de notícias próspero.
Post anterior publicado em maio 2022
Durante muitos anos, a Google ajudou as pessoas a encontrar informações através de links para as notícias e outros websites, e apoiou editores e jornalistas através de
produtos, tecnologia de publicidade e financiamento
. No ano passado, também lançamos um programa de licenciamento chamado
Destaques Jornalístico no Google
(Google News Showcase) onde temos vindo a trabalhar com mais de 750 publicações em toda a Europa.
Juntamente com estes esforços, temos vindo a
negociar com editores de notícias
para licenciar conteúdo no âmbito da diretiva europeia de direitos de autor e direitos conexos, cujos países da UE estão em processo de implementação da directiva na legislação nacional. Até agora, temos acordos que cobrem mais de 300 publicações de notícias nacionais, locais e especializadas na Alemanha, Hungria, França, Áustria, Holanda e Irlanda, e com muitas outras discussões em curso.
Estamos, agora, a anunciar o lançamento de uma
nova ferramenta
para fazer ofertas a milhares de editores de notícias, a começar na Alemanha e na Hungria, e com disponibilização em outros países da UE nos próximos meses.
Como funciona
A Diretiva permite que os motores de pesquisa como o Google façam hiperligações livremente e usem “excertos muito curtos” do conteúdo de editores. Esta lei também cria novos direitos para editores para excertos mais longos do seu conteúdo usados online -- mas sem definir exatamente o que é um excerto curto ou longo.
Apesar desta incerteza, anunciamos no ano passado que vamos pagar aos editores de notícias
pelos conteúdos que vão para além dos links e dos pequenos excertos
, como já estamos a fazer em
países como a Alemanha
.
Através desta nova ferramenta, que estará disponível no
Search Console
, será oferecido aos editores um acordo Extended News Preview (ENP) com a Google para este tipo de conteúdo. Isto incluirá informações sobre o objetivo da oferta, como fazer o registo e como dar feedback.
Todas as ofertas são baseadas em critérios consistentes que respeitam a lei e as orientações existentes sobre direitos de autor, incluindo a frequência com que um website de notícias é exibido e qual a receita publicitária gerada em páginas que também exibem excertos do conteúdo de notícias.
Como sempre, os editores continuam a ter
controlo total
sobre se o seu conteúdo é ou não mostrado na Pesquisa Google e como esse mesmo conteúdo pode ser mostrado. Os publishers podem alterar as suas preferências e inscrever-se no programa ENP a qualquer momento.
Juntamente com as negociações, iremos continuar a investir em produtos e programas para proporcionar ainda mais apoio ao jornalismo na Europa e no mundo. Recentemente anunciamos o
Innovation Challenge for Europe
e a
Google News Initiative Subscriptions Academy
, que oferece aos editores um programa intensivo de oito meses focado no crescimento digital. Estamos ansiosos por trabalhar com editores e jornalistas em todos estes esforços nos próximos meses, aproveitando o nosso longo histórico
apoio ao jornalismo
.
Publicado por Sulina Connal, Managing Director, News and Publishing Partnerships
Ferramentas da Pesquisa úteis para avaliar a informação online
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
As pessoas recorrem ao Google todos os dias para obter informações em momentos importantes. Às vezes é para procurar a melhor receita para o jantar, outras vezes é para verificar os factos sobre uma afirmação que ouviram de um amigo.
Independentemente do que o utilizador esteja a pesquisar o nosso objetivo é ligá-lo a informações de alta qualidade e ajudá-lo a entender e a avaliar estas informações. É por isso que projetamos os nossos sistemas de classificação para priorizar o conteúdo mais útil e de alta qualidade e fornecer o acesso direto a informações confiáveis para tópicos importantes.
Também estamos a investir em novas maneiras de fornecer mais contexto sobre as informações que o utilizador encontra online e a introduzir mais recursos de literacia de informações, com base em pesquisas e práticas recomendadas de especialistas. Esta semana marca a semana dos media da Unesco, a Global Media and Information Literacy Week 2022, e estamos a partilhar alguns novos anúncios sobre este importante trabalho.
Tenha mais contexto com Acerca deste resultado
Ao pesquisar informações no Google, pode ser útil ter um acesso rápido a mais contexto sobre as fontes e os tópicos encontrados na Pesquisa – para que o utilizador possa tomar uma decisão mais informada sobre os sites que deseja visitar e quais os resultados que serão mais úteis para si.
A partir de hoje, estamos a disponibilizar o nosso recurso
Acerca deste resultado
para pessoas que pesquisam em português, francês, italiano, holandês, alemão e espanhol na Europa. Ao lado da maioria dos resultados no Google, o utilizador vai começar a ver a opção de tocar nos três pontos para saber mais sobre o resultado ou o recurso e de onde vem a informação.
É possível:
Saiba mais informações sobre a fonte:
além de ver uma descrição da fonte da Wikipedia, também poderá ler o que um site diz sobre o mesmo nas suas próprias palavras e quando foi indexado pela primeira vez.
Descubra o que outras pessoas na Internet disseram sobre um determinado website:
Ler o que outras pessoas escreveram sobre um website – notícias, reviews e outras informações de background útil – pode ajudá-lo a avaliar melhor as fontes.
Saiba mais sobre este tópico:
Na secção “Acerca deste tópico”, é possível encontrar informação, tais como, notícias principais ou resultados de pesquisa acerca do mesmo tópico vindos de outras fontes.
Também lançámos o Acerca desta página na app da Google, para que o utilizador possa obter um contexto útil sobre websites enquanto navega na web. Basta deslizar para cima na barra de navegação em qualquer página para obter mais informações sobre a fonte – ajudando o utilizador a explorar com confiança, não importa onde esteja online.
Proporcionando contexto ao utilizador
Há uma série de outras ferramentas do Google que ajudam as pessoas a avaliar a credibilidade das informações online. Por exemplo, facilitamos a identificação de verificações de factos da autoria de fontes independentes e com autoridade na web. Destacamos as verificações de factos relevantes nos resultados da Pesquisa, Notícias e Imagens Google.
Uma das peças de contexto mais importantes que podemos disponibilizar é informar o utilizador quando informações úteis ou relevantes não estão ainda disponíveis na Web. Isto pode ser verdade num evento em rápida evolução em que o interesse num tópico pode disseminar-se mais rapidamente do que os factos. Ou quando informação relevante simplesmente não existe para a sua pesquisa. Nesses momentos, alertamos o utilizador com um aviso a recomendar que volte mais tarde ou tente outra pesquisa.
Apoio a quem pesquisa de forma intensiva
A literacia é uma competência chave para pessoas que estão a tentar navegar num cenário de informação cada vez mais complexo. Para ajudar as pessoas a entender as ferramentas e as táticas que podem usar para compreender as informações online, a Google, em parceria com a Public Libraries 2030, está a lançar o programa de formação Super Searcher na Europa.
No âmbito desta parceria, bibliotecários e funcionários de bibliotecas em toda a Europa serão treinados sobre as melhores práticas por especialistas em literacia de informação, incluindo como usar ferramentas como Acerca deste resultado na Pesquisa para ajudar a avaliar informações online. Por sua vez, bibliotecários e funcionários da biblioteca formados poderão ajudar a educar os utilizadores das bibliotecas para reforçar as suas competências em literacia da informação. Este programa será disponibilizado, nos próximos meses, em 12 países.
Sabemos que a Pesquisa é uma ferramenta poderosa para obter informações de alta qualidade e vamos continuar a investir em formas de ajudar as pessoas a avaliar criticamente as informações que encontram.
Publicado por Nidhi Hebbar, Product Manager
Tenha mais controlo sobre a sua experiência com anúncios com “O meu centro de anúncios”
quinta-feira, 20 de outubro de 2022
A publicidade online não precisa ser confusa ou estar fora do seu controlo. Independentemente de estar a assistir a tutoriais no YouTube ou a pesquisar por receitas na Pesquisa, o utilizador deve ter sempre uma palavra a dizer sobre os anúncios que vê online.
É por isso que, a partir de hoje, “O meu centro de anúncios” começa a ficar disponível para os utilizadores de todo o mundo, de forma a ajudá-los a controlarem o tipo de anúncios que veem na Pesquisa, YouTube e Discover. Também será possível bloquear anúncios sensíveis e saber mais sobre os dados utilizados para personalizar a sua experiência com os anúncios.
Anúncios sobre as coisas que são importantes para o utilizador
“O meu centro de anúncios” foi desenvolvido para oferecer ao utilizador mais controlo sobre a experiência com os anúncios nos websites e aplicações da Google. Quando o utilizador estiver com uma sessão iniciada na sua conta Google poderá aceder ao centro de anúncios diretamente a partir dos anúncios exibidos na Pesquisa, no YouTube e no Discover, e optar por ver mais marcas e tópicos de que gosta e ver menos dos que não gosta. O utilizador não terá que perder tempo à procura do controlo certo ou a descodificar como a sua informação é usada. Em vez disso, o utilizador pode gerir as suas preferências de anúncios sem interromper o que está a fazer online.
Imagine que passou os últimos meses a pesquisar pelas suas férias idílicas de verão. Depois voltou das magníficas férias e prefere não visualizar mais anúncios sobre férias de verão. No centro de anúncios basta tocar no menu com três pontos ao lado de um anúncio de férias e escolher ver menos deste tipo de anúncios. Por outro lado, o utilizador também pode optar por ver anúncios sobre coisas importantes para si, como promoções de ténis ou sugestões de presentes para as pessoas de quem mais gosta.
O utilizador também pode desativar completamente a personalização de anúncios. “O meu centro de anúncios” facilita a localização deste controlo, colocando-o na frente e no centro do produto. Caso opte por não ver anúncios personalizados, ainda irá ver anúncios mas poderá achá-los menos relevantes ou úteis. Esta funcionalidade será aplicada em qualquer local onde o utilizador tenha uma sessão iniciada na sua Conta do Google.
Pode haver também o caso de certos tópicos de anúncios com os quais o utilizador não deseje envolver-se, de todo. Com o centro de anúncios, é possível optar por limitar anúncios relacionados a tópicos como o álcool, encontros e relações (dating), apostas online, gravidez e paternidade e perda de peso.
Controlos de anúncios que colocam a privacidade em primeiro lugar
Seguimos um conjunto de princípios básicos de privacidade que orientam quais as informações que recolhemos ou não. Nunca vendemos as suas informações pessoais a ninguém e nunca usamos o conteúdo que o utilizador guarda nas aplicações como o Gmail, Fotos e Drive para fins de publicidade. E nunca utilizamos informações confidenciais para personalizar anúncios, tais como saúde, raça, religião ou orientação sexual. É simplesmente fora de limites.
“O meu centro de anúncios” baseia-se nestes compromissos, oferecendo ao utilizador a capacidade de controlar quais as informações que são usadas para personalizar os anúncios que o próprio vê. E caso o utilizador não tenha a certeza do que está a partilhar, é fácil ver, rapidamente, quais as informações que usamos e controlá-las com base nas suas preferências.
O utilizador pode decidir quais os tipos de atividade que são usados para fazer com que os produtos da Google funcionem para si – independentemente dos anúncios exibidos. Anteriormente, o Histórico de pesquisas do YouTube era usado para informar como os anúncios eram personalizados. Agora, se o utilizador não quiser que o seu Histórico de pesquisas do YouTube seja usado para a personalização de anúncios, poderá desativá-lo no centro de anúncios, sem afetar as recomendações relevantes no feed.
Também é possível ver os anúncios destinados a determinados públicos com base na sua atividade no Google – categorias como a educação, estado civil ou o setor em que trabalha. Agora, o utilizador pode escolher e ajustar como as categorias informam os seus anúncios ou desativá-las completamente. Desta forma, o utilizador pode escolher com mais facilidade a experiência de publicidade mais adequada para si.
Controlos de anúncios para além da Google
Por fim, há ocasiões em que poderá ver anúncios de empresas que usam as ferramentas Google para anunciar noutros websites e aplicações. A opção de desativar anúncios personalizados no centro de anúncios aplica-se aos anúncios que o utilizador vê no Google e fora do Google e será aplicado, automaticamente, em qualquer dispositivo que tenha uma sessão iniciada com a sua Conta do Google. Se o utilizador não tiver sessão iniciada numa Conta do Google, poderá ainda controlar as suas preferências nas
Definições dos anúncios
.
É nossa responsabilidade fortalecer a maneira como mantemos o utilizador no controlo das suas experiências com os anúncios ao mesmo tempo que garantimos que todos os dias as pessoas estão seguras com a Google. Para saber mais sobre o nosso compromisso com a privacidade, visite o nosso
Centro de Segurança
.
Páginas dos anunciantes
Para proporcionar uma transparência às pessoas, ainda maior, estamos a melhorar a divulgação dos anúncios através das novas páginas dos anunciantes. Os utilizadores podem aceder a esta informação no nosso novo painel no “O meu centro de anúncios” e visualizar os anúncios que um determinado
anunciante verificado
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Publicado por Jerry Dischler, VP/GM Ads
YouTube contribui com 50 milhões de euros para a economia portuguesa e 3.900 postos de trabalho
terça-feira, 18 de outubro de 2022
Pela primeira vez, foi possível analisar, em detalhe, o impacto do ecossistema do YouTube em Portugal. A consultora independente Oxford Economics foi a responsável pelo estudo
Da oportunidade ao impacto: avaliação dos benefícios económicos, sociais e culturais do YouTube em Portugal
.
Uma das principais conclusões aponta para que o ecossistema criativo do YouTube tenha contribuído com cerca de €50M para o Produto Interno Bruto Português (PIB) em 2020. E, além do contributo financeiro, 3.900 postos de trabalho em Portugal (o equivalente a tempo completo) estão vinculados ao ecossistema do YouTube.
Com cerca de mil milhões de horas de vídeo visualizadas no YouTube todos os dias, em todo o mundo, estas visualizações geram receitas substanciais para os criadores do YouTube e outros negócios que, por sua vez, geram atividade económica e empregos nas suas cadeias de valor e na economia em geral. 57% dos criadores portugueses entrevistados dizem que o YouTube lhes proporciona a oportunidade para criar conteúdo e ganhar dinheiro que não poderiam obter dos media tradicionais.
Os criadores no YouTube, sejam eles empreendedores criativos independentes, empresas de media ou empresas do setor da música, obtêm receitas diretamente do YouTube, seja através da publicidade ou taxas de licenciamento. Estes pagamentos representam não só um benefício imediato para os criadores mas têm também um efeito multiplicador e de maior alcance pois permitem que os criadores possam comprar a empresas locais e nacionais - mais e novos equipamentos - ou o material necessário para a produção dos seus vídeos (como ingredientes por exemplo, no caso de vídeos de culinária) e até contratarem talento local para tarefas como edição, produção, iluminação ou som para os seus vídeos que serão depois consumidos em Portugal e por esse mundo fora.
YouTube é uma plataforma para empreendedores
Os “empreendedores criativos” do YouTube estão a aproveitar as oportunidades proporcionadas, tanto dentro como fora da plataforma, para desenvolverem os seus negócios em Portugal. E quando falamos de empreendedores estamos a falar de criadores, independentemente da identidade ou género, com um mínimo de 10.000 subscritores no seu canal bem como criadores com menos subscritores e que obtêm receitas diretamente do YouTube ou de outras fontes de receitas graças aos seus vídeos e/ou que empregam permanentemente outras pessoas para a realização dos seus vídeos.
As receitas fora da plataforma têm também um efeito adicional e multiplicador. Um excelente exemplo disto é o Bruno Salgueiro, detentor do canal
Dicas do Salgueiro
(388k subscritores) que queria tornar-se personal trainer e encontrou no YouTube a plataforma para cumprir a sua ambição mas não só. A sua exposição e sucesso no YouTube permitiram-lhe chegar a novas fontes de receitas. Hoje, obtém também receitas de palestras que dá, do dinheiro pago pelos alunos para as aulas online através do seu website e também de acordos de product placement.
YouTube abre portas aos criadores portugueses para exportarem os seus conteúdos para uma audiência global de 2 mil milhões de pessoas
De acordo com a Oxford Economics, 72% dos empreendedores criativos dizem que o YouTube os ajuda a exportar os seus conteúdos para audiências internacionais que de outro modo não teriam acesso.
Um dos exemplos disto é o YouTuber
Nuno Agonia
(1,54M subscritores). Com as suas análises de produtos e unboxings, a Forbes Portugal colocou-o como o oitavo maior perfil digital em Portugal num ranking que teve por base as visualizações por vídeo e o número de interações como os gostos e as partilhas. Hoje, 65% dos subscritores e 51% das visualizações do seu canal vêm de fora de Portugal, revelam o poder do YouTube para internacionalizar canais mas também para abrir novas oportunidades de negócio para YouTubers. O sucesso do canal no YouTube abriu-lhe novas portas, entre elas, estrear um programa próprio na televisão portuguesa chamado “Fora da Caixa”.
Em Portugal, 80% dos criadores de conteúdos concordam que o acesso a audiências fora de Portugal é essencial para a sustentabilidade do seu canal até porque 50% do tempo de visualização de conteúdo produzido por canais em Portugal vem de audiências fora de Portugal.
O YouTube fomenta a diversidade cultural dando voz a todos
90% dos criadores concordam que o YouTube é uma casa de conteúdos diversificados. Pessoas de todas as idades e interesses e comunidades podem ter na plataforma um espaço de pertença e onde encontrar os conteúdos que lhes interessa.
Este tipo de comunidades podem ser encontradas em canais como o da
Mafalda Creative
(502k subscritores) que iniciaram o seu canal no YouTube para lidar com o tédio das férias de verão. Os seus vídeos fazem a caricatura humorística de situações do dia a dia que lhe acontecem na sua vida envolvendo amigos e família. O sucesso do seu canal no YouTube permitiu-lhe parcerias com marcas, vendas de merchandising no seu website e o lançamento do seu primeiro livro. Mafalda tem uma gestora que a ajuda em questões de negócios e de marca e está , neste momento, a dar passos na internacionalização para chegar a novas audiências em outras latitudes como o Brasil.
YouTube, um espaço onde os portugueses aprendem novas competências, hobbies e acedem a conteúdos educativos
No YouTube os portugueses podem aprender sobre tudo. Tanto para a vida pessoal como profissional, os utilizadores portugueses podem contar com o YouTube para obter dicas, competências e conhecimento para quase tudo e até para uso em ambiente escolar tanto por pais, alunos e professores. 83% dos professores que usam o YouTube afirmam que usam conteúdos do YouTube nas suas aulas e 78% dos utilizadores com crianças com menos de 13 anos (que usam o YouTube Kids em aulas e para tarefas) concordam que o YouTube Kids torna a aprendizagem mais divertida.
Os vídeos de faça você mesmo (DIY) e como fazer são também bastante procurados no YouTube com 62% dos utilizadores a dizerem que veem regularmente este tipo de vídeos na plataforma o que mostra que canais educacionais podem ter um grande impacto. O canal português
Get Hands Dirty
com 847.000 subscritores é um bom exemplo.
A Cris começou o projeto há 11 anos como um hobby e fazia vários tipos de tutoriais. Hoje os seus vídeos contam mais de 56 milhões de visualizações e o canal permitiu-lhe a independência financeira. Além do apoio à sua carreira nas artes e escultura, os patrocínios obtidos por via do YouTube permitiram-lhe a oportunidade para trabalhar com novas ferramentas que lhe possibilitaram crescer como artista e realizar projetos cada vez mais sofisticados quer se tratasse de um instrumento feito à mão ou um pequeno apartamento. GET HANDS DIRTY reúne pessoas dos quatro cantos do mundo, apaixonadas por trabalhos em madeira e faça você mesmo. Hoje conta com uma audiência espalhada pelos Estados Unidos e outros países de língua inglesa, bem como Europa e Ásia.
Todos podem ter a sua voz no YouTube
O YouTube oferece aos criadores portugueses, independentemente da idade, background ou zona geográfica a oportunidade de produzirem e publicarem conteúdos sem a necessidade de fazerem parte dos media tradicionais. Graças ao seu caráter aberto, o YouTube é hoje uma espécie de biblioteca que reúne uma enorme quantidade e variedade de conteúdos adequados a cada um dos portugueses que vêm diariamente ao YouTube aprender, informar-se, distrair-se ou divertir-se. E a plataforma continua a crescer em Portugal contando hoje com mais de 700 canais com mais de 100.000 subscritores e mais de 60 canais com mais de 1 milhão de subscritores - e ambos a crescer 15% ao ano.
Publicado por Francesca Mortari, Diretora do YouTube para o sul da Europa
A equipa do YouTube contactou a Oxford Economics em 2020 para avaliar o impacto económico, social e cultural da plataforma em Portugal, da mesma forma que se fez anteriormente em outros países. Para o estudo, a Oxford Economics utilizou os resultados dos inquéritos e dados publicados para estimar o contributo do YouTube para métricas económicas populares, como o PIB e o emprego. Realizou um inquérito anónimo a 2.000 utilizadores em Portugal. Também sondou 500 negócios do Sul da Europa e mais de 1.460 criadores de conteúdo sul-europeus (Chipre, a Grécia, Itália, Malta, Portugal e Espanha), dos quais 180 em Portugal.
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