2021 foi um ano diferente. As preocupações em torno da COVID-19 mantiveram-se, mas muitas atividades pré-pandemia voltaram a fazer parte da vida dos portugueses. As tendências de pesquisas do Google trazem um retrato dos interesses dos portugueses neste ano, que se mostraram, particularmente, curiosos por saber “o tempo para amanhã”.
Ainda na lista de assuntos gerais, o futebol voltou a marcar as pesquisas, com a atenção a recair sobre o Euro 2020, o Benfica e o Sporting -- que se sagrou campeão 19 anos após a última conquista. O Certificado digital também foi um dos principais assuntos, e a COVID-19 levou a perguntas sobre Como obter o certificado Digital COVID, como agendar a vacina, medidas de confinamento e desconfinamento e o número de casos diários em Portugal.
Vá para fora cá dentro, é uma expressão bastante conhecida! Com as viagens a serem possíveis novamente, Sintra e Aveiro foram duas cidades alvo de bastante curiosidade por parte dos turistas do nosso país.
No entretenimento, como em anos anteriores, o Big Brother ocupou o lugar do topo entre os programas de TV mais populares nas pesquisas do Google, enquanto que Squid Game e Bridgerton ocuparam também o lugar de destaque.
No mundo, o desporto foi o grande destaque das pesquisas, com diversos campeonatos – desde o futebol e o críquete – a entrar na lista das principais tendências. Nas notícias, os acontecimentos no Afeganistão, os resultados nas bolsas e a vacina COVID-19 figuram entre os principais interesses a nível mundial.
Veja como foi o ano em Pesquisa em Portugal em g.co/2021trends/PT e, no mundo, em yearinsearch.google/trends.
O Google News Showcase, um produto e um programa de licenciamento para publishers de notícias, começa, a partir de hoje, a ser disponibilizado em Portugal com o nome de Destaques Jornalísticos no Google. Os publishers participantes, desde publicações portuguesas locais, nacionais e independentes, poderão proporcionar aos leitores mais detalhes sobre os tópicos que escolherem destacar através de painéis de histórias com curadoria que poderão aparecer no Google Notícias e no Discover.
Este lançamento faz parte do nosso investimento global na indústria de notícias e reforça o compromisso da empresa com Portugal e com o jornalismo. Com o News Showcase (Destaques Jornalísticos), os publishers podem proporcionar contexto adicional sobre as histórias através de painéis com curadoria e adicionar artigos relacionados, timelines e muito mais. Os publishers ganham maior controlo sobre a sua apresentação e marca, ajudando-os a ficarem mais visíveis para os seus leitores dedicados e àqueles que estão apenas a descobri-los.
A Google assinou acordos de parceria com 28 publicações portuguesas, incluindo O Jornal Económico, Jornal de Notícias, Observador, ECO, O MIRANTE e o Jornal do Fundão. Os painéis do News Showcase (Destaques Jornalísticos) podem aparecer nos produtos Google, atualmente no Notícias e Discover e direcionar os leitores para os artigos completos nos websites dos publishers, ajudando-os a aprofundar as suas relações com os leitores. Para além da receita que vem diretamente destes leitores mais envolvidos, os publishers participantes irão receber pagamentos mensais de licenciamento por parte da Google.
“O jornalismo de qualidade é de vital importância num mundo que se quer livre e democrático. Oferece a todos o conhecimento para sermos parte ativa na sociedade e no seu desenvolvimento ao invés de meros espetadores da história”, afirma Marco Galinha, CEO da Global Media Group, que detém vários títulos em Portugal, incluindo Dinheiro Vivo, Jornal de Notícias e a TSF. “Partilhar a nossa informação de qualidade, aumentar a nossa audiência e conectando-a com ainda mais pessoas é aquilo que esperamos do Google News Showcase (Destaques Jornalísticos no Google).”
Desde o lançamento do News Showcase (Destaques Jornalísticos) em outubro de 2020, assinamos acordos com mais de 1.000 publicações de notícias em todo o mundo e lançamos o produto em mais de uma dúzia de países: Índia, Japão, Alemanha, Brasil, Áustria, Reino Unido, Austrália, República Checa, Itália, Colômbia, Argentina, Canadá e Irlanda. Mais de 90% das publicações que fazem parte do News Showcase (Destaques Jornalísticos) representam notícias locais ou de comunidade. As notícias locais são uma forma essencial para os leitores se ligarem às suas comunidades e garantirem que recebem as notícias que têm impacto no seu dia a dia.
“A Voz de Trás-os-Montes é um jornal de proximidade, procurando, ao longo do tempo, reinventar-se na produção de conteúdos e nos formatos em que os mesmos são apresentados, seja no papel ou no digital”, diz João Vilela, Diretor da A Voz de Trás-os-Montes. “O Google News Showcase (Destaques Jornalísticos) assume-se como um produto que irá potenciar a presença deste título no digital, fomentando, ainda, a prática de um jornalismo de qualidade, confiável e independente, proporcionando aos leitores uma boa experiência no acesso à informação regional.
Para fortalecer ainda mais estas relações, proporcionamos aos leitores do News Showcase (Destaques Jornalísticos) a possibilidade de acesso a conteúdos pagos seleccionados dos publishers. Este recurso significa que os leitores terão a oportunidade de ler mais artigos de um publisher, incentivando-os a conhecerem melhor a publicação -- e potencialmente subscrever-se.
“No início deste ano, desafiámos a Google e a Associação Portuguesa de Imprensa a trabalharem em conjunto para encontrar soluções que apoiem, de forma efetiva e concreta, a sustentabilidade do ecossistema português de meios de comunicação social, e em particular a imprensa local e regional, num contexto de resposta aos desafios da era digital, sempre respeitando os direitos individuais e do autor e garantindo que os Portugueses continuarão a ter acesso a fontes de informação credíveis e relevantes”, diz André de Aragão Azevedo, Secretário de Estado para a Transição Digital. “É com satisfação que vemos o resultado do progresso já alcançado, que merece naturalmente o nosso apoio.”
Google News Showcase (Destaques Jornalísticos no Google) é o nosso esforço mais recente para apoiar publishers de todas as dimensões e o ecossistema de notícias do país. Através do fundo Digital News Initiative (DNI), a Google investiu quase de 8 milhões de euros para apoiar 32 projetos portugueses ao mesmo tempo que enfrentam os seus maiores desafios -- seja com o objetivo de explorar novas tecnologias, aumentar as receitas digitais a contar histórias locais. Em 2020, com a propagação da pandemia COVID-19, o Google News Initiative (GNI) disponibilizou apoio financeiro a 71 redacções portuguesas através do seu Fundo Global de Emergência para Apoio ao Jornalismo. A nível global, o GNI, juntamente com um investimento de $ 300 milhões, apoiou mais de 7.000 parceiros de notícias em mais de 120 países e territórios.
"O Jornal Económico é a referência da informação económica em Portugal, passamos conhecimento aos nossos leitores, agora temos condições de informar o mundo de forma profissional”, diz Luís Figueiredo Trindade, CEO do O Jornal Económico. “O Google News Showcase (Destaques Jornalísticos no Google) é a grande plataforma que irá informar seriamente o mundo com os parceiros certos, da forma certa."
“Como publisher digital líder em Portugal de jornal e rádio/audio, o Observador tem um DNA de inovação e procura sempre novos canais e formatos para chegar com ainda mais impacto a audiências mais vastas, razões pelas quais estamos felizes de fazer parte do lançamento do Google News Showcase (Destaques Jornalísticos no Google) em Portugal”, diz Rudolf Gruner, Managing Director of Observador.
A Google também encaminha, mensalmente, oito mil milhões de visitas para websites europeus de notícias a partir de produtos como a Pesquisa e Notícias, e que os publishers podem monetizar com publicidade online e assinaturas nos seus respectivos websites e aplicações. As nossas tecnologias de publicidade permitem que as organizações de notícias vendam o seu espaço publicitário a milhões de anunciantes em todo o mundo -- incluindo anunciantes aos quais não teriam acesso sem estes serviços.
Acreditamos que, além de ajudar os publishers na sua transformação digital, é fundamental apoiar as pessoas com as ferramentas de que precisam para aceder a informação confiável e de qualidade. Desde 2015, o Google News Lab treinou mais de 2,550 jornalistas e estudantes de jornalismo portugueses em várias ferramentas digitais para ajudá-los na investigação, verificação e visualização das suas histórias. Também apoiamos vários especialistas portugueses incluindo o Media Veritas, um projeto da Associação Portuguesa de Imprensa para promover a literacia mediática e combater a desinformação e contribuímos com 25 milhões de euros para o Fundo Europeu para os Media e Informação gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Universitário Europeu e o Observatório Europeu dos Media Digitais para reforçar as competências em literacia mediática.
“Ao invés de uma ameaça, o digital pode ser uma oportunidade para a imprensa. É por isso que a API apoia os seus membros (locais e regionais) para que tirem partido de todas as vantagens de participar no projeto do Google News Showcase”, diz João Palmeiro, Presidente da Direção, Associação Portuguesa de Imprensa. “Trata-se uma oportunidade única de melhor entender como competir no mundo digital usando ferramentas que possam trazer mais informação, conhecimento e competências digitais para as redações e para o negócio”
Para Cristina Soares, administradora executiva do Público, “investir em jornalismo de qualidade é investir na promoção da literacia mediática, promovendo fontes de informação credíveis e os valores da democracia, cidadania e cultura. A iniciativa do Google News Showcase (Destaques Jornalísticos no Google), ao associar-se a marcas de informação de qualidade, como o PÚBLICO, contribui para uma audiência melhor preparada e com maior espírito crítico, assim combatendo a desinformação. Uma sociedade mais culta é uma sociedade mais livre e mais feliz.”
Google News Showcase (Destaques Jornalísticos no Google) ajuda os leitores a descobrir ainda mais notícias e proporciona aos publishers uma nova experiência online para aprofundarem o envolvimento e o relacionamento com as suas audiências. Estamos muito contentes por contribuir para o ecossistema de notícias, apoiar a internet aberta e continuar a disponibilizar o acesso à informação em Portugal e em qualquer lugar.
Publicado por Bernardo Correia, country manager, Google Portugal
De acordo com John Steinbeck, "eu vi uma expressão nos olhos dos cães, uma expressão de espantado desprezo que desaparecia rapidamente, e estou convencido de que, basicamente, os cães pensam que os humanos são malucos".
Talvez os cães de Steinbeck realmente pensassem que éramos malucos em 2018, quando os humanos em todo o mundo usaram o Art Selfie para procurar os seus sósias por entre toda a história de arte – com mais de 120 milhões de selfies tiradas até agora.
Mas agora, os animais de estimação também se podem divertir! Hoje estamos a apresentar o Pet Portraits, uma forma do seu cão, gato, peixe, pássaro, réptil, cavalo ou coelho descobrirem os seus próprios sósias artísticos de entre dezenas de milhares de trabalhos de instituições parceiras em todo o mundo. O seu animal de companhia pode ser combinado com estátuas egípcias antigas, arte urbana mexicana vibrante, aquarelas chinesas serenas e muito mais. Basta abrir a câmara na aplicação gratuita Google Arts & Culture para Android e iOS e poder começar a descobrir se os sósias do seu animal de estimação são tão divertidos quanto alguns dos nossos companheiros animais favoritos e as suas correspondências.
Além disso, Pet Portraits convida-o a explorar os resultados obtidos para aprender mais sobre as histórias e os artistas por trás de cada obra de arte. Continue a explorar o Google Arts & Culture e descubra mais sobre os nossos amigos com patas, asas e cascos ao longo da história. Conheça os 10 gatos ou cães mais engraçados da história da arte, mergulhe nas maravilhas do mundo natural ou descubra mais sobre as criaturas fantásticas da ficção e da natureza.
Pronto para encontrar o seu animal de estimação na arte? Abra a aplicação Google Arts & Culture gratuita para Android ou iOS e toque no símbolo da câmara na parte inferior da página. Descubra e partilhe o seu mais precioso efeito #PetPortraits e não se esqueça de nos marcar como @googleartsculture no Instagram ou @googlearts no Twitter! 🐾
No ano passado, à medida que os relatórios sobre a pandemia COVID-19 surgiam havia uma quantidade impressionante de informação sobre o novo vírus. Assim que o confinamento foi decretado em Espanha o meu consumo de notícias disparou à medida que procurava informações confiáveis sobre a evolução da situação. Desde as últimas notícias sobre o confinamento na minha cidade natal passando pelas restrições decretadas pelas autoridades de saúde que limitavam, por exemplo, a um máximo de 5 pessoas por família num restaurante, os media disponibilizaram informações críticas sobre o impacto da pandemia na minha comunidade.
O Google Notícias disponibiliza links para a cobertura de notícias atualizadas dos maiores jornais do mundo, de publicações pequenas, locais e especializadas para ajudar as pessoas a compreender e a encontrar informações como o impacto do vírus nas suas comunidades. Para os publishers, o Google Notícias oferece uma forma valiosa para o seu conteúdo ser descoberto pelos leitores e ajuda a expandir seus negócios, transformando leitores em assinantes.
Este serviço é usado por centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, mas não em Espanha.
O Google Notícias regressa a Espanha
Em 2014, encerrámos o Google Notícias em Espanha devido à legislação local. Hoje, estamos a anunciar que, em breve, o Google Notícias estará disponível novamente em Espanha. Tomámos esta decisão na sequência do novo Decreto Real Espanhol que implementa a Diretiva Europeia de Direitos de Autor, introduzida, hoje, pelo Governo Espanhol.
Esta é uma boa notícia para os leitores em Espanha. A partir do início do próximo ano, o Google Notícias irá disponibilizar links para notícias úteis e relevantes, de uma ampla gama de fontes, para ajudar as pessoas em Espanha a encontrar mais informações sobre eventos atuais e a mergulhar mais fundo nessas histórias. Além disso, o Google Notícias ajuda as pessoas a obter mais informações a partir de fontes de notícias; uma ferramenta-chave na luta contra a desinformação. Para os jornalistas e publishers, o Google Notícias ajuda-os a serem descobertos por mais leitores e a gerar tráfego gratuito valioso.
Trabalhar com os publishers de notícias
Juntamente com o regresso do Google Notícias, a nova lei de direitos de autor permite que os meios de comunicação espanhóis - grandes e pequenos - tomem suas próprias decisões sobre como seu conteúdo pode ser descoberto e como querem ganhar dinheiro com esse conteúdo. Nos próximos meses, iremos trabalhar com os publishers para chegar a acordos que garantam os seus direitos ao abrigo da nova lei.
Em paralelo, iremos continuar a trabalhar para trazer o Google News Showcase para a Espanha, um programa de licenciamento e uma nova experiência de produto que paga aos publishers para a seleção de conteúdo para os painéis de histórias no Google Notícias e no Discover.
Jornalismo sustentável
Acreditamos que as empresas de tecnologia, organizações de notícias e os governos precisam colaborar para possibilitar um futuro sólido para o jornalismo. Ao longo dos anos, demos vários passos para apoiar a evolução e a sustentabilidade a longo prazo do jornalismo, desde o envio de milhares de milhões de visitas, todos os meses, para websites de notícias em todo o mundo passando por melhorias nas formas como os publishers - que optam por serem incluídos em produtos como a Pesquisa e Notícias Google - aparecem aos leitores e pelos os esforços do Google News Initiative para ajudar os publishers a transformar seus modelos de negócios e a estimular o crescimento.
Também ajudámos os publishers a ganhar dinheiro disponibilizando-lhes ferramentas e tecnologia que os ajudam a correr publicidade digital nos seus websites e aplicações. Todos os anos, pagamos milhares de milhões de dólares diretamente aos publishers parceiros da nossa rede de anúncios. Em Espanha, entre 2018 e 2020, a Google pagou mais de US $ 130 milhões aos cinco principais publishers parceiros de notícias na nossa rede de anúncios.
Estamos entusiasmados porque, em breve, poderemos trazer o Google Notícias de volta a Espanha e ajudar a conectar as pessoas a mais notícias e a informações importantes para elas e para a sua comunidade. Para saber mais sobre como apoiamos os publishers espanhóis em Espanha, visite: g.co/ApoyandoMediosEspaña
Nos últimos anos, usar a bicicleta para deslocações ou para passear tem vindo a tornar-se muito popular. Um olhar rápido no Google Trends mostra também um crescente interesse por bicicletas nos últimos tempos. A pandemia veio apenas acelerar uma tendência que se vinha a manifestar de forma generalizada. De acordo com a Confederação das Indústrias Europeias da Bicicletas, e-bike, peças e acessórios (CONEBI) as vendas de bicicletas e e-bikes dispararam 40% na Europa em 2020 atingindo os 22 milhões de unidades comercializadas.
O Google Maps já fornece indicações para viajar de carro, transportes públicos ou a pé e, a partir de hoje, começa a disponibilizar ao utilizador direcções para andar de bicicleta em Portugal, permitindo-lhe seguir todas as instruções de navegação e escolher o percurso e tipo de superfície que melhor se adapta a cada um. O rollout da nova funcionalidade em Portugal inicia-se hoje e irá decorrer ao longo dos próximos dias, altura em que estará disponível para todos os utilizadores. Além do percurso, é possível conhecer as ciclovias disponíveis em cada zona, cidade ou região e escolher.
À medida que os hábitos na forma como se usa a bicicleta mudam, especialmente devido ao COVID-19, atualizamos constantemente essas informações para ajudá-lo a descobrir o caminho de bicicleta mais confiável. Para este lançamento, trabalhámos com o ciclovias.pt e a Câmara Municipal de Lisboa, que nos disponibilizaram o mais recente mapa de redes cicláveis do país, de modo a que seja para circular com segurança, evitar aglomerações, ter uma alternativa mais sustentável na deslocação, praticar desporto ou simplesmente para passear e divertir-se, o Google Maps irá ajudar todos aqueles que usam a bicicleta no seu dia a dia.
Para disponibilizar o percurso mais atualizado, o Google Maps recorre a machine learning, algoritmos complexos e à nossa compreensão sobre o mundo real (alimentada por imagens, informação de entidades públicas e contributos dos utilizadores). Além disso, os departamentos de trânsito das cidades podem também usar o Geo Data Upload Tool para disponibilizar informação e garantir que até ciclovias novas ou recentes aparecem no Google Maps.
Com todas estas informações conseguimos ajudá-lo mostrando-lhe a melhor rota para chegar a pedalar ao destino pretendido. Para esta análise, levamos em consideração os vários tipos de ciclovia e quais as ruas próximas que talvez não sejam adequadas para bicicletas (por terem túneis, escadarias ou buracos na estrada). Os utilizadores poderão também ver se o percurso é plano ou íngreme e assim prepararem-se para uma viagem mais tranquila ou com maior esforço.
De carro, a pé, de transportes públicos e agora de bicicleta, o Google Maps em Portugal ganha mais uma funcionalidade para continuar a ser útil em todos os momentos e em todas as suas deslocações e descobertas.
Publicado por Google Portugal
Quando iniciámos o Android e o Google Play há mais de uma década, apostámos que um ecossistema móvel livre e aberto poderia competir com os jardins murados e proprietários que dominavam a indústria. Ainda não era claro que tipo de negócios iriam mover-se para o mobile nem quais as aplicações que teriam sucesso. Para tornar as coisas simples, adotámos um modelo de negócio fácil de compreender: a vasta maioria de programadores poderia distribuir as suas aplicações no Google Play gratuitamente (atualmente 97% o fazem sem custos). No caso dos programadores que oferecem uma aplicação paga ou vendem produtos digitais na aplicação (atualmente apenas 3% dos programadores) a taxa de serviço fixa foi de 30%. Este modelo ajudou as aplicações a tornarem-se num dos segmentos de software com o crescimento mais rápido. E em vez de cobrarmos taxas de licenciamento para o nosso sistema operativo a nossa taxa de serviço permitiu-nos continuar a investir no Android e Play ao mesmo tempo que os disponibilizávamos a fabricantes de dispositivos em todo o mundo
A criatividade e a inovação dos programadores em todo o mundo estimularam o aparecimento de novas experiências de aplicação incríveis e que nunca poderíamos ter imaginado quando introduzimos o Android. À medida que o ecossistema evoluiu foi também emergindo uma vasta gama de modelos de negócios para dar suporte a estes diferentes tipos de aplicações. Fizemos várias alterações importantes ao longo deste caminho, incluindo ir além do modelo de “uma taxa de serviço única para todos” de modo a garantir que todos os tipos de negócios possam ter sucesso. Em vez de uma taxa de serviço única, temos agora vários tipos de programas desenhados para suportar e encorajar o nosso ecossistema diversificado de aplicações.
O resultado é que 99% dos programadores qualificam-se para uma taxa de serviço de 15% ou menos. Após aprender e ouvir dos programadores de várias indústrias e regiões, incluindo programadores como Anghami, AWA, Bumble, Calm, Duolingo, KADOKAWA, KKBOX, PicsArt, e Smule, estamos a anunciar alterações adicionais para apoiar ainda mais o nosso ecossistema de parceiros e ajudá-los a desenvolver negócios sustentáveis, e assegurar que o Play continua a liderar no ecossistema de aplicações.
Redução das taxas de serviço nas subscrições para 15%
As subscrições digitais tornaram-se num dos modelos de crescimento mais rápido para programadores mas sabemos que os negócios de subscrição enfrentam desafios específicos na aquisição e retenção de clientes. Trabalhámos com os nossos parceiros de setores como o de relacionamentos, fitness, educação entre outros para compreender as suas especificidades. A nossa taxa de serviço atual desce de 30% para 15% após 12 meses de assinatura recorrente. Porém, ouvimos dos parceiros que a rotatividade dos clientes torna desafiante para o negócio de subscrição beneficiar desta redução de taxa. Por isso, estamos a tornar as coisas mais simples de modo a que possam beneficiar dela.
Para ajudar a responder às necessidades específicas de programadores que oferecem subscrições, a partir de 1 de janeiro de 2022, iremos reduzir a taxa de serviço para todas as subscrições no Google Play de 30% para 15%, a partir do primeiro dia.
Para programadores com oferta de subscrições, isto significa que as taxas das subscrições no primeiro ano serão reduzidas para metade. E já recebemos feedback positivo da parte dos nossos programadores parceiros sobre esta mudança.
“A nossa parceria com a Google tem sido poderosa para o nosso negócio, ajudando-nos a escalar e, em última análise, desempenhando um papel chave na concretização da nossa missão no empoderamento das mulheres a nível global. Esta mudança na taxa que anunciaram irá permitir-nos investir mais nos nossos produtos e um estímulo para mais utilizadores se conectarem, com confiança, online.”
– Whitney Wolfe Herd, Founder and CEO, Bumble Inc.
"Assim como cada pessoa aprende de formas diferentes, cada programador é também diferente. Estamos entusiasmados em ver a Google continuar a colaborar com o ecossistema para encontrar modelos que funcionem, simultaneamente, para programadores e para a plataforma. Esta redução nas taxas de subscrição irá ajudar a Duolingo a acelerar a nossa missão de tornar a aprendizagem de idiomas universalmente disponível."
- Luis von Ahn, Co-Founder and CEO of Duolingo.
Ir mais longe nas experiências cruzadas na plataforma
Embora as aplicações continuem a ser extremamente importantes para os telemóveis, serviços excepcionais têm agora também que abranger TVs, carros, relógios, tablets e muito mais. E reconhecemos que os programadores precisam de investir no desenvolvimento para estas plataformas e agora, mais do que nunca.
No início do ano lançámos o programa Play Media Experience para encorajar programadores de vídeo, áudio e apps de livros a ajudar a crescer a plataforma Android através do desenvolvimento de experiências incríveis entre dispositivos. Isto ajudou os programadores a investirem nestas experiências multi-ecrã com uma taxa de serviço de apenas 15%.
Hoje, estamos também a fazer alterações na taxa de serviço no Programa Media Experience de modo a acomodar melhor as diferenças nestas categorias. Ebooks e serviços de streaming de música on-demand, onde os custos dos conteúdos representam a maioria das vendas, irão passar a ser elegíveis para uma taxa de serviços de apenas 10%. Esta nova taxa reconhece a economia da indústria dos verticais dos conteúdos de media e fazem o Google Play funcionar melhor para programadores e comunidades de artistas, músicos e autores que representam. Mais informação disponível aqui.
Iremos continuar envolvidos com programadores para compreender os seus desafios e oportunidades – e como poderemos ajudá-los mais no desenvolvimento de negócios sustentáveis. É um tema que estará em destaque no Android Developer Summit nos dias 27 e 28 de Outubro, onde poderão ouvir falar mais sobre as nossas ferramentas mais recentes, Interfaces de Programação de Aplicações (APIs) e tecnologias desenhadas para ajudar programadores a serem mais produtivos e a criarem aplicações melhores.
Caso procure informação adicional sobre o Google Play e as suas taxas de serviços criámos um guia com as perguntas e respostas mais frequentes sobre o tema e a que poderá aceder aqui.
Desde a sua criação em 2011 - e graças à colaboração de 2.500 organizações culturais em 80 países - o Google Arts & Culture permite que as pessoas explorem o mundo através de lentes culturais. Tal como a cultura, a natureza desempenha um papel fundamental na vida e na identidade das pessoas e, ao longo dos anos, a sua presença na nossa plataforma desenvolveu-se organicamente, graças a colaborações com museus de história natural, cientistas, artistas, ONGs, organizações científicas e de protecção. E, à medida que a crise climática se torna mais urgente, a cultura, a narrativa e a tecnologia passaram a ter, cada vez mais, um papel a desempenhar.
Por isso, hoje, temos o orgulho de revelar a g.co/culturemeetsclimate, uma nova experiência unificada que reúne a ampla gama de experiências, recursos e funcionalidades, disponíveis para qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre o meio ambiente, sobre mudanças climáticas e sobre a sustentabilidade de museus, artistas e cientistas.
Artistas que conhecem os dados climáticos
A crise climática e os desafios que enfrentamos são um assunto complexo, mas os artistas e a cultura podem apresentá-los através de uma nova lente. Em junho de 2020, o Google Arts & Culture juntou-se à Organização das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (UNFCCC) e lançaram o projecto Heartbeat of the Earth, onde os artistas interpretam dados climáticos científicos e convidam o utilizador a interagir com uma série de obras de arte que tornam os dados mais tangíveis e compreensíveis. O utilizador pode mergulhar no Acidifying Ocean com Cristina Tarquini e explorar o impacto da subida da temperatura na vida marinha; ou “ver” e aprender mais sobre as partículas de plástico que estão sempre presentes na atmosfera à nossa volta através da experiência Plastic Air de Giorgia Lupi; ou mesmo a subida real e prevista do nível do mar causada pela crise climática, através da experiência Coastline Paradox, da autoria de Timo Aho e Pekka Niittyvirta.
Histórias vindas de todo o mundo
Graças às contribuições de instituições e especialistas de todo o mundo, o utilizador pode explorar os tesouros do planeta através de histórias multimédia e imagens em 360º desde a Antártica à Grande Barreira de Coral até à Floresta Tropical de Bornéu. O utilizador também pode saber mais acerca de como o planeta suporta um ecossistema incrível que abriga inúmeras espécies ameaçadas e em risco de extinção. Pode também aprender sobre tópicos fascinantes, tais como, a magia dos mangais, como os jardins podem prever as mudanças climáticas ou como o plástico comestível pode ajudar a combater o nosso problema de poluição do plástico. Conheça o primeiro embaixador não humano da Assembleia Geral das Nações Unidas e siga um guarda florestal pelos icónicos parques nacionais dos Estados Unidos da América.
Descubra como a mudança climática e as mudanças socioeconómicas globais estão a ameaçar as nossas magníficas paisagens naturais e a perturbar as pequenas comunidades, desde as resilientes mulheres da tribo Himba na Namíbia, passando pela comunidade Uro do Lago Titicaca, até às tribos da Papua-Nova Guiné.
Veja o efeito devastador que a crise climática está a ter no nosso património cultural e como as pessoas de todo o mundo estão a utilizar a tecnologia para proteger os seus locais culturais contra as mudanças climáticas através do projectos Heritage on the Edge. Através da utilização de imagens em 360º, modelação em 3D e narração de histórias, a colaboração com a ICOMOS e a CyArk destaca uma pequena seleção de locais culturais afetados pelas mudanças climáticas: as estátuas icónicas de Rapa Nui (Ilha de Páscoa), o Castelo de Edimburgo na Escócia, a grande mesquita de Bagerhat no Bangladesh, a histórica cidade costeira de Kilwa Kisiwani na Tanzânia e a cidade de adobe de Chan Chan no Peru.
Culture Meets Climate é um hub ao vivo que irá destacar todas as nossas novas iniciativas relacionadas com o meio ambiente, à medida que as novas colaborações e novas experiências fiquem disponíveis online. Esteja atento em g.co/climatemeetculture para conhecer muitos mais projetos.
Trabalhando em estreita colaboração com especialistas externos, revemos regularmente e atualizamos as nossas políticas de anúncios e de monetização para ajudar a garantir um ambiente seguro para a marca dos nossos parceiros de publicidade e para proteger melhor os utilizadores de alegações não confiáveis, como falsas curas médicas ou defesa anti-vacinas.
Lidando com a negação das mudanças climáticas
Nos últimos anos, ouvimos um número crescente dos nossos parceiros de media e anunciantes a expressarem preocupação sobre os anúncios que correm em conteúdos ou promovem alegações imprecisas sobre as mudanças climáticas. Os nossos anunciantes simplesmente não querem que os seus anúncios apareçam ao lado deste conteúdo. E os publishers e os criadores não querem que anúncios a promover estas alegações apareçam nas suas páginas ou vídeos.
É por isso que estamos hoje a anunciar uma nova política de monetização para anunciantes no Google, publishers e criadores do YouTube que proibirá anúncios e monetização de conteúdo que contradiga o consenso científico bem estabelecido sobre a existência e as causas das mudanças climáticas. Isso inclui conteúdo que se refere às mudanças climáticas como uma farsa ou uma fraude, alegações que neguem que as tendências de longo prazo mostram o aquecimento global e alegações que negam que as emissões de gases com efeito estufa ou a atividade humana contribuem para as mudanças climáticas.
Ao avaliar o conteúdo em relação a esta nova política sobre desinformação, iremos examinar cuidadosamente o contexto em que as alegações são feitas, diferenciando entre o conteúdo que refere uma afirmação falsa como facto do conteúdo que relata e/ou discuta essa alegação. Também iremos continuar a permitir anúncios e monetização sobre outros tópicos relacionados com o clima, incluindo debates públicos sobre políticas climáticas, os impactos variáveis das mudanças climáticas, novos estudos e muito mais.
Ao criar esta política e os seus parâmetros, consultámos fontes confiáveis sobre o tema da ciência do clima, incluindo especialistas que contribuíram para o Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Relatórios de Avaliação das Mudanças Climáticas. Como é o caso em muitas das nossas políticas, iremos usar uma combinação de ferramentas automatizadas e de revisão humana para aplicar esta política a conteúdo de publishers que viole esta política, anúncios servidos pela Google e vídeos do YouTube que são monetizados através do Programa de Parcerias do YouTube. Iremos começar a aplicar esta política no próximo mês.
Esta nova política irá não só ajudar-nos a fortalecer a integridade de nosso ecossistema de publicidade, mas também está muito alinhada com o trabalho que temos feito, enquanto empresa, nas últimas duas décadas para promover a sustentabilidade e enfrentar as mudanças climáticas.
Poucos artistas gozam de fama mundial como Gustav Klimt. A nova retrospectiva online "Klimt vs. Klimt - The Man of Contradictions" no Google Arts & Culture destaca a vida e o trabalho eclético do artista. Uma experiência de machine learning deu cor a fotografias de pinturas perdidas de Klimt, enquanto uma Pocket Gallery traz alguns dos seus trabalhos mais icónicos para a sua sala de estar em Realidade Aumentada e 3D. Juntamente com mais de 120 histórias sobre a sua arte e personalidade, um tour virtual ao seu estúdio e muitos destaques das coleções de mais de 30 instituições culturais em todo o mundo, "Klimt vs. Klimt constitui uma das experiências online mais abrangentes sobre o artista.
O legado de Klimt levanta muitas questões não resolvidas, principalmente devido ao facto de aproximadamente 20% das suas obras de arte se terem perdido ao longo da história. Entre as perdas mais proeminentes e dolorosas estão as chamadas Pinturas da faculdade, criadas para a Universidade de Viena e depois rejeitadas por serem excessivamente críticas em relação à ciência. Em 1945, poucos dias antes do fim da Segunda Guerra Mundial, as pinturas perderam-se num incêndio no Castelo de Immendorf, na Áustria. A aparência destas grandes obras só poderá ser imaginada a partir de fotografias a preto e branco tiradas no início de 1900, incapazes de transmitir a magia que torna as obras de arte de Klimt tão cativantes - as cores ousadas, a abordagem revolucionária das texturas, a chocante franqueza das suas figuras. Até hoje.
Recorrendo às oportunidades proporcionadas pelo machine learning, melhorado com o conhecimento do especialista em Klimt de renome internacional e curador do Belvedere, Dr. Franz Smola, a equipa do Google Arts & Culture Lab foi capaz de reconstruir as cores que Klimt poderia ter usado para as Pinturas da faculdade restaurando-lhes a beleza da cor. Pela primeira vez em 70 anos, as pessoas podem olhar para estas obras de arte com as cores que ele poderia ter usado.
A mudança climática já não é uma ameaça distante - é cada vez mais local e pessoal. Em todo o mundo, incêndios florestais, inundações e outras condições meteorológicas extremas continuam a afetar a nossa saúde, as nossas economias e o nosso futuro conjunto no nosso planeta. Precisamos de soluções urgentes e significativas para enfrentar este desafio urgente. Por isso, no ano passado, comprometemo-nos com uma ação ousada para dotar os nossos data centers e campus com energia livre de carbono 24 horas por dia, 7 dias por semana, até 2030.
As empresas não são as únicas que estão a perguntar o que podemos fazer mais para ajudar o planeta – cada vez mais as pessoas questionam-se sobre o mesmo. Por isso, hoje estamos a partilhar novas maneiras como as pessoas podem usar os produtos da Google para fazerem escolhas sustentáveis. Entre elas, estamos a introduzir novos recursos para reservar voos ou para comprar equipamentos domésticos com pegadas de carbono mais baixas, a introduzir os percursos ecológicos no Google Maps -- que começa hoje a ser disponibilizado. E quando as pessoas vão à Pesquisa Google com perguntas sobre mudanças climáticas, iremos mostrar informações confiáveis de fontes como as Nações Unidas, além das fontes de notícias existentes que mostramos atualmente no carrossel. Tudo isto faz parte da nossa meta de ajudar mil milhões de pessoas a fazerem escolhas mais sustentáveis até 2022.
Viajar e fazer compras de maneira mais sustentável
Estamos a adicionar novas ferramentas para ajudar a tomar decisões sobre viagens – desde quais os voos a reservar até onde ficar hospedado. A ser lançado, globalmente, hoje, estamos a trazer informações sobre as emissões de carbono para o Google Flights. O utilizador poderá ver as emissões de carbono associadas por lugar para cada voo e encontrar rapidamente opções de baixo carbono. E quando pesquisar hotéis, terá acesso a informações sobre os esforços de sustentabilidade, desde a redução de resíduos e as medidas de conservação da água até saber se determinados hotéis são certificados pelas organizações independentes Green Key ou EarthCheck.
Também estamos a ajudar as pessoas a fazerem escolhas mais sustentáveis quando fazem compras, começando pelos eletrodomésticos. Quando pesquisar por produtos que consomem muita energia, como por exemplo, máquinas de lavar louça ou caldeiras, as sugestões no separador Shopping irão ajudá-lo a refinar a pesquisa em função das opções económicas e sustentáveis.
Deslocações mais sustentáveis
As deslocações de carro são uma das escolhas mais intensivas em carbono que as pessoas fazem diariamente. A partir de hoje, nos EUA, e na Europa em 2022, o Google Maps irá deixá-lo escolher a rota que contamina menos, caso este não seja já o caminho rápido. Estimamos que esta medida possa economizar mais de um milhão de toneladas de emissões de carbono por ano – o equivalente a remover mais de 200.000 carros das estradas – e economizar dinheiro às pessoas através da redução do consumo de combustível.
Também estamos a trabalhar para garantir que os carros que permanecem nas estradas são ecológicos. Na Pesquisa, estamos a tornar-lhe mais fácil encontrar opções de veículos híbridos e elétricos, compará-los com os modelos movidos a combustível e a encontrar descontos de modo a que saiba o verdadeiro custo antes da compra. Estes recursos serão lançados nos EUA este ano e noutras regiões ao longo de 2022.
É óbvio que a escolha mais sustentável nem sempre envolve um carro. E é, por isso, que estamos a introduzir funcionalidades de navegação mais fáceis para os ciclistas no Maps, e a tornar mais simples encontrar bicicletas e scooters partilhadas em mais de 300 cidades do mundo.
IA para semáforos mais eficientes
Ao mesmo tempo, estamos a encontrar formas de tornar as rotas mais eficientes em toda uma cidade através de investigação recorrendo a inteligência artificial para otimizar a eficiência dos semáforos. Temos vindo a realizar esta investigação em Israel para prever as condições de tráfego e melhorar quando mudam os semáforos e estamos a observar uma redução de 10-20% no combustível e nos atrasos nos cruzamentos. Estamos entusiasmados com o potencial desta medida e estamos em conversações para expandir este recurso para o Rio de Janeiro e outras cidades.
A Cloud mais limpa da indústria
Também estamos a ajudar clientes empresariais como a Whirlpool, a Etsy, a HSBC, a Unilever e a Salesforce a desenvolverem novas soluções para os desafios específicos das mudanças climáticas que enfrentam e a beneficiarem da Cloud mais limpa da indústria. Recentemente, lançámos ferramentas para ajudar as empresas a escolherem regiões mais limpas para localizarem os seus recursos Google Cloud. E na próxima semana, no evento Google Cloud Next ‘21, iremos anunciar novas formas como cada empresa pode construir um futuro mais sustentável.
Mais sustentável com a Google
Em todos estes esforços, o nosso objetivo é tornar a escolha sustentável, uma escolha mais fácil. A nível individual, estas escolhas podem parecer pequenas, mas quando as multiplicamos pelos vários produtos da Google, significam grandes melhorias. Tudo é importante para alertar para as piores consequências das mudanças climáticas e iremos continuar a encontrar novas formas dos nossos produtos poderem ajudar.
Atualmente, há mais informação acessível na ponta dos dedos das pessoas do que em qualquer outro momento da história humana. E os avanços na inteligência artificial (IA) irão transformar radicalmente a maneira como usamos essa informação, com a capacidade de descobrir novos conhecimentos que nos pode ajudar nas nossas vidas diárias e nas muitas formas como somos capazes de enfrentar desafios globais complexos.
Hoje, durante o nosso evento Search On, transmitido ao vivo, estamos a partilhar como estamos a trazer as novidades em IA para os produtos da Google, proporcionando às pessoas novas maneiras de pesquisar e de explorar informações de formas mais naturais e intuitivas.
Tornando a pesquisa multimodal possível com o MUM
No início deste ano, no Google I/O, anunciámos que atingimos um marco crítico para a compreensão da informação com o Multitask Unified Model, ou simplesmente MUM.
Temos feito experiências através da utilização das capacidades do MUM para tornar os nossos produtos mais úteis e permitir formas totalmente novas de pesquisa. Hoje, estamos a partilhar um primeiro olhar sobre o que será possível fazer com o MUM.
Ao longo dos próximos meses, iremos apresentar uma nova maneira de pesquisar com o Google Lens, com a capacidade de fazer perguntas sobre o que vê. Seguem-se alguns exemplos do que será possível fazer com o MUM.
Com este novo recurso no Lens, o utilizador poderá tocar na imagem de uma camisa e pedir ao Google para encontrar o mesmo padrão, mas noutra peça de roupa, como meias. Isto ajuda quando o utilizador está a pesquisar por algo que pode ser difícil de descrever com precisão através de palavras. Poderá digitar "meias Vitorianas com motivos florais brancos", mas não encontrar o padrão exato que está a procurar. Com este novo recurso do Lens, estamos a tornar mais fácil pesquisar visualmente.
Algumas perguntas são ainda mais complicadas: A sua bicicleta está com um problema difícil de explicar e precisa de algumas orientações sobre como reparar. Em vez de se debruçar sobre catálogos de peças e, em seguida, procurar por um tutorial, o modo “apontar e perguntar” da pesquisa tornará mais fácil encontrar a ajuda de que o utilizador precisa.
Ajudando o utilizador a explorar com uma página de Pesquisa redesenhada
Também estamos a revelar como estamos a aplicar os avanços de IA, como o MUM, para redesenhar a Pesquisa Google. Estes novos recursos são os passos mais recentes para tornar a pesquisa mais natural e intuitiva.
Em primeiro lugar, estamos a tornar mais fácil explorar e compreender novos tópicos com “Coisas a saber”. Digamos que o utilizador quer decorar o seu apartamento e está interessado em aprender mais sobre a criação de pinturas acrílicas.
Iremos lançar este recurso ao longo dos próximos meses. No futuro, o MUM irá desbloquear insights mais profundos que o utilizador talvez não soubesse como pesquisar — tais como "como fazer pinturas em acrílico com utensílios domésticos" – e vai ligar o utilizador a conteúdo na web que, muito provavelmente, não iria encontrar de outra forma.
Dois ecrãs de telefone lado a lado destacam um conjunto de pesquisas e recursos “por toque” que permitem refinar para pesquisas mais específicas de pintura acrílica ou ampliar para conceitos, tais como pintores famosos.
Neste caso, o utilizador pode aprender mais sobre técnicas específicas, tais como “puddle pouring” ou assistir a aulas artísticas. O utilizador também pode ampliar a sua pesquisa para ver outros tópicos relacionados, como outros métodos de pintura e pintores famosos. Estas funcionalidades serão lançadas ao longo dos próximos meses.
Página de resultados para a pesquisa “ pour painting ideas” que mostra os resultados com imagens em negrito e miniaturas de vídeo.
Esta nova página de resultados visuais foi desenvolvida para pesquisas onde se procura inspiração, como “ideias para decoração de Halloween” ou “ideias para jardins verticais interiores”, e é possível experimentá-lo hoje.
Obtenha mais dos vídeos
Já usamos sistemas avançados de IA para identificar momentos importantes nos vídeos, como aquele passe vencedor num jogo de basquetebol ou os vários passos na preparação de uma receita. Hoje, estamos a dar um passo em frente, apresentando uma nova experiência que identifica tópicos relacionados com um vídeo, com links para aprofundar e aprender mais facilmente.
Página de resultados mostrando a pesquisa por “pinguim macaroni”, selecionando um vídeo e mostrando uma lista de tópicos relacionados com base nas informações no vídeo.
Com todas estas experiências MUM, esperamos ajudar as pessoas a descobrir mais páginas da web, vídeos, imagens e ideias que possam não ter aparecido ou pesquisado.
Um Google mais útil
As atualizações que estamos a anunciar hoje não terminam com o MUM. Também estamos a tornar mais fácil comprar na mais ampla rede de pequenos e grandes comerciantes, independentemente do que o utilizador estiver a procurar. E estamos a ajudar as pessoas a avaliar melhor a credibilidade das informações que encontram online. Além disso, nos momentos que mais importam, estamos a encontrar novas maneiras de ajudar as pessoas a ter acesso a informações e insights.
Todo este trabalho não ajuda apenas pessoas em todo o mundo, mas também criadores, publishers e empresas. Todos os dias, enviamos visitantes para mais de 100 milhões de websites diferentes e, todos os meses, a Google conecta pessoas com mais de 120 milhões de empresas que não têm sites, permitindo ligações, direções de navegação de carro ou a pé.
À medida que continuamos a construir produtos mais úteis e a ultrapassar os limites do que significa pesquisar, esperamos ajudar as pessoas a encontrarem as respostas que procuram e a inspirar mais perguntas ao longo do caminho.
A elaboração de regras sobre a desinformação médica é uma tarefa que implica desafios e equilíbrios complicados. O conhecimento científico evolui à medida que surgem novos estudos e, em primeira mão, com a experiência pessoal que, regularmente, desempenha um papel poderoso no discurso online. As vacinas, em particular, têm sido uma fonte de debates ferozes ao longo dos anos, apesar da orientação consistente das autoridades de saúde sobre a sua eficácia. Hoje, estamos a expandir as nossas políticas de desinformação médica no YouTube com novas diretrizes sobre as vacinas atualmente administradas que são aprovadas e confirmadas como seguras e eficazes pelas autoridades de saúde locais e pela OMS.
As nossas Regras da Comunidade já proíbem certos tipos de desinformação médica. Há muito que removemos conteúdo que promove remédios prejudiciais, tais como, dizer que beber terebintina pode curar doenças. No início da COVID-19, baseamo-nos nestas políticas quando a pandemia chegou e trabalhámos com especialistas para desenvolver 10 novas regras em torno da desinformação médica e a COVID-19. Desde outubro de 2020, removemos mais de 130.000 vídeos por violarem as nossas políticas COVID-19 relativas à informação sobre vacinas. Também aumentámos o conteúdo com informações de alta qualidade para pessoas que pesquisam por conteúdo relacionado com o coronavírus e disponibilizámos painéis de informação localizados sobre vacinas que foram vistos milhares de milhões de vezes.
Ao longo deste trabalho, aprendemos lições importantes sobre como projetar e aplicar políticas diferenciadas em escala para a desinformação médica. Trabalhando em estreita colaboração com as autoridades de saúde, procurámos equilibrar o nosso compromisso de uma plataforma aberta com a necessidade de remover conteúdo nocivo flagrante. Temos visto constantemente falsas alegações sobre as vacinas contra o coronavírus espalharem-se pela desinformação sobre as vacinas em geral, e, agora, estamos em um ponto em que é mais importante do que nunca expandir o trabalho que iniciámos com COVID-19 para outras vacinas.
Especificamente, o conteúdo que alegue de forma falsa que as vacinas aprovadas são perigosas e que causam efeitos crónicos na saúde; alegue que as vacinas não reduzem a transmissão ou a contração da doença ou que contenha informações incorretas sobre as substâncias contidas nas vacinas, será removido. Isto inclui conteúdo que afirme falsamente que as vacinas aprovadas causam autismo, cancro ou infertilidade, ou que as substâncias nas vacinas podem rastrear quem a recebe. As nossas políticas não cobrem apenas imunizações de rotina específicas, como para sarampo ou hepatite B, mas também se aplicam a declarações gerais sobre vacinas.
Tal como acontece com as nossas diretrizes COVID, consultámos organizações de saúde locais e internacionais e especialistas no desenvolvimento destas políticas. Por exemplo, a nossa nova orientação sobre os mapas de efeitos colaterais das vacinas para os recursos públicos de vacinas é fornecida pelas autoridades de saúde e suportada pelo consenso médico. Essas alterações entram hoje em vigor e, como acontece com qualquer atualização significativa, levará algum tempo para que os nossos sistemas a implementem totalmente.
Existem exceções importantes nas nossas novas diretrizes. Dada a importância da discussão pública e do debate para o processo científico, vamos continuar a permitir conteúdo sobre as políticas de vacinas, novos ensaios de vacinas e os sucessos ou fracassos vacinais históricos no YouTube. Os testemunhos pessoais relacionados com as vacinas também serão permitidos, desde que o vídeo não viole outras Diretrizes da Comunidade ou que o canal não mostre um padrão de promoção de hesitação à vacina.
Tudo isto complementa o nosso trabalho contínuo para criar informações de confiança sobre saúde na nossa plataforma e conectar pessoas com fontes e conteúdos de saúde confiáveis e de qualidade.
A atual atualização das políticas é um passo importante para lidar com a desinformação sobre as vacinas e a saúde na nossa plataforma, sendo que vamos continuar a investir em políticas e produtos que tragam informações de qualidade aos nossos espectadores e a toda a comunidade do YouTube.
Todos os anos e há mais de 12 séculos, milhares de pessoas vindas de diferentes partes do mundo, fazem a peregrinação pelos Caminhos de Santiago para chegarem à catedral de Santiago de Compostela, movidas por razões tão diversas como a devoção religiosa, o crescimento pessoal ou simplesmente um passatempo.
Esta aventura, que combina desporto, amizade e desafios, acontece num cenário natural e cultural único que surpreende cada peregrino a cada passo dado. Os Caminhos de Santiago foram e continuam a ser a rota mais antiga, mais difundida e conhecida da Europa, e é um dos exemplos mais significativos de cooperação e troca de experiências em todo o continente.
Este ano, para coincidir com o Ano do Jubileu, e para comemorar o Ano Jacobeu de 2021-2022, o Governo Regional da Galiza e o Google Arts & Culture, em colaboração com o Governo Regional de Aragão, a Fundação da Catedral de Santiago e a Federação Espanhola das Associações de Amigos dos Caminhos de Santiago criaram o "¡Buen Camino!”. Trata-se de um percurso virtual pelas rotas dos peregrinos para chegarem a Santiago de Compostela, e que permite mostrar o património cultural das icónicas rotas de Santiago de Compostela - incluindo o Caminho Português e o Caminho Português da Costa -, num portal dedicado exclusivamente a elas. O projeto oferece informações sobre uma atração internacional (influências históricas, sociais e culturais) dentro e fora de Espanha que vai muito mais além de uma questão puramente religiosa.
“Os Caminhos de Santiago” do Google Arts & Culture, que estará disponível a partir de 24 de setembro em 11 idiomas, incluindo espanhol, galego, inglês, italiano, francês, alemão, português, coreano, chinês, japonês e russo servirá também para inspirar os utilizadores com conteúdos envolventes sobre os benefícios de caminhar e de se conectarem com a natureza, permitindo-lhes sentir a magia de fazer estes caminhos. Os peregrinos virtuais poderão iniciar a sua viagem por diferentes rotas, tais como a de Fisterra e Muxía, o Caminho Português ao longo da costa atlântica, o Camino Primitivo (Caminho Primitivo) utilizado pelos primeiros peregrinos, o Caminho Francês e o Caminho do Norte que percorre o costa da Cantábria à Galiza, entre muitos outros.
Descubra as rotas mais emblemáticas
O projecto “¡Buen Camino!” oferece uma visão virtual dos diferentes Caminhos de Santiago com estórias imersivas que ganham vida e cor através de 104 exposições online, mais de 4.700 fotografias e vídeos, 13 visitas virtuais 360º e um vídeo atmosférico que envolve sensorialmente o espectador no espírito do Camino, vídeo este que mostra a experiência desta famosa viagem. O conteúdo virtual permite aos utilizadores descobrirem um grande número de edifícios e monumentos, cidades e vilas charmosas, descobrir as histórias de alguns dos peregrinos que vão a Santiago e encontrar dicas e recomendações para os ajudar a prepararem-se para esta grande aventura e desfrutarem da maravilhosa experiência ao fazer o melhor percurso.
As exposições disponíveis para os peregrinos virtuais incluem histórias para saberem mais acerca dos Caminhos de Santiago, tais como o Caminho de Santiago na Península Ibérica que inclui referências a locais em território português, "Os Caminhos de Santiago: Espiritualidade e Cultura", uma exposição introdutória sobre o percurso ou as "Dez coisas que não sabia sobre os Caminhos de Santiago", onde os utilizadores podem descobrir informações interessantes sobre os Caminhos, tais como De onde vem o nome Compostela? Qual foi o papel de Francis Drake na história dos Caminhos? ou Porquê que tantos coreanos irem em peregrinação a Santiago? Os utilizadores também poderão encontrar estórias que focam nas pessoas e nas suas relações com os Caminhos de Santiago, como a história do "Meet Yoon", um coreano que se apaixonou pelos Caminhos e que gere um restaurante em Santiago de Compostela, ou a história de "Pessoas que trabalham nos Caminhos", que dá a conhecer as histórias de pessoas cujos empregos estão ligados aos Caminhos de Santiago de uma forma ou de outra. O projeto também mostra os Caminhos de Santiago como vias de peregrinação acessíveis e inclui recursos como um guia com pictogramas para fazer os Caminhos de Santiago, um percurso sem barreiras para fazer o trajecto em cadeira de rodas ou o Caminho da diversidade, com dicas para garantir que todos possam desfrutar em pleno da experiência.
Os utilizadores que se deixam envolver nesta nesta experiência virtual também poderão descobrir as maravilhas culturais, naturais e arquitetónicas dos Caminhos de Santiago com exposições como: "Música galega: A banda sonora dos Caminhos de Santiago", uma seleção de música moderna que explora um leque de reinterpretações da música galega, desde a música tradicional ao folk, jazz, electro, trap e rock; "Fenómenos para voltar a ligar os viajantes aos seus cinco sentidos", uma viagem de descoberta sensorial em que os viajantes podem seguir uma rota onde cada passo pode ser visto, ouvido, cheirado, tocado, sentido e experimentado; ou a exposição "Outros tipos de património arquitetónico nos Caminhos de Santiago", que mostra aos utilizadores alguns dos segredos mais surpreendentes e mais bem guardados do património religioso dos Caminhos: alguns são famosos, outros são bizarros e outros tantos são muito, muito sombrios.
Finalmente, cada utilizador também pode desfrutar de passeios virtuais 360º para mergulhar em lugares como a Catedral de Santiago de Compostela, as muralhas romanas de Lugo, a Torre de Hércules e o albergue dos peregrinos de Vigo, entre muitos outros lugares incríveis que podem ser encontrados nas várias rotas.
O Google Arts & Culture é uma plataforma digital criada em 2011 para oferecer a oportunidade de explorar a arte, a história e as maravilhas do mundo de perto. O website e a aplicação gratuita para Android e iOS, facilitam o acesso à arte e à cultura de todo o mundo a partir de qualquer local. Além de utilizar tecnologia para preservar e partilhar conteúdos culturais, tornando-se assim num parceiro inovador no setor, o Google Arts & Culture tornou-se o lar, nestes 10 anos, de mais de 2.000 instituições culturais de 80 países, de mais de 6 milhões de fotos, vídeos, manuscritos e outros documentos do mundo da arte, cultura e história e mais de 10,000 exposições digitalizadas.
Os motores de pesquisa fazem parte do dia-a-dia da maioria dos portugueses. Em concreto, 85% dos utilizadores inquiridos em Portugal utilizam estas ferramentas diariamente para pesquisar informação: 43% numa frequência de 1 a 5 vezes por dia e 28% mais de 10 vezes por dia. Mas será que o fazem da forma mais eficaz?
Foi com o objetivo de responder a esta questão que desenvolvemos um estudo em Portugal, sobre como e para quê usam os portugueses os motores de busca na web. Uma das principais conclusões é que a maioria dos utilizadores (58%) não conhece truques para otimizar a sua pesquisa online e quase metade (48%) afirma que gostaria de saber mais sobre como tornar a sua pesquisa mais eficiente.
E de que truques estamos a falar? Tratam-se de operadores de pesquisa e outras ferramentas que estão disponíveis quando usamos a Pesquisa Google, ou qualquer outro motor de busca, mas que nem todos os utilizadores conhecem. Nisto, o estudo mostra que dos utilizadores que dizem conhecer alguns truques para otimizar a pesquisa, mais de três quartos (77%) costuma pesquisar por categorias (imagens, vídeos, notícias, tudo…) e 39% utiliza as aspas (“) para filtrar os resultados. Contudo, e dando alguns exemplos, apenas 11% recorre ao hífen (-) para eliminar palavras que não são relevantes na pesquisa ou 4% procura por sinónimos (colocando o “~”).
Os mais novos são mais ágeis na pesquisa
Outra das conclusões do estudo é que há gerações* que estão mais à vontade com a pesquisa online do que outras. Os Baby Boomers são a geração que mais desconhece estas dicas de otimização (72%), seguindo-se a Geração X (61%), enquanto a Geração Z e os Millenials são as únicas faixas etárias a manifestarem mais conhecimento do que desconhecimento destes truques: 58% e 57% revelam que sabem como otimizar a sua pesquisa, respetivamente.
Por outro lado, no que respeita aos dispositivos utilizados para pesquisar na Internet, a maioria dos inquiridos prefere o computador (59%) ao mobile (33%). Uma vez mais, verificam-se diferenças entre as várias gerações - e também entre sexos. 60% da Geração Z e dos Millennials preferem pesquisar no telemóvel, enquanto 64% dos Baby Boomers pesquisam mais no computador – uma percentagem que baixa para os 51% no caso da Geração X. E se a maioria das mulheres recorre mais ao mobile (53%), a maior parte dos homens (60%) usa mais o computador para o mesmo efeito.
Atualidade e utilidade é o que procuram os portugueses
O mesmo estudo também analisa os diferentes usos que os utilizadores dão aos motores de pesquisa. E conclui: a maioria dos portugueses (61%) usa os motores de busca para aceder aos meios de comunicação para ler notícias relevantes sobre a atualidade; 43% para ter informação sobre produtos e serviços antes de fazer compras; e 39% para encontrar informação útil para tarefas do dia-a-dia (tutoriais, receitas, localizações, meteorologia...).
Se os Baby Boomers são a geração que mais pesquisa sobre atividades de lazer (restaurantes, estadias, viagens...), a Geração Z é a que procura mais informação para entretenimento (filmes, músicas, humor...). Ao nível do desempenho profissional, são as Geração X e os Millenials as mais interessadas nesta temática.
Por outro lado, as utilizadoras do sexo feminino recorrem mais à pesquisa para facilitar as tarefas do seu dia-a-dia e tomar decisões de compra sobre produtos ou serviços, enquanto os homens pesquisam mais online para encontrar informações úteis para o seu desempenho profissional e para o seu entretenimento.
Sobre o estudo "Como pesquisam os portugueses?"
Este estudo contou com 607 inquiridos, que se identificaram como 54% do sexo feminino e 46% do sexo masculino. Todas as regiões de Portugal estão representadas (à exceção das ilhas), bem como as diferentes gerações (dos Baby Boomers à Geração Z).
*Geração Z (18-24 anos) | Millennials (25-40 anos) | Geração X (41-56 anos) | Baby Boomers (57-75 anos)
Quando as recomendações do YouTube estão no seu melhor, elas ligam milhares de bilhões de pessoas em todo o mundo a um conteúdo que inspira, ensina e diverte de maneira única. Para mim, isso significa mergulhar em palestras que exploram as questões éticas que a tecnologia enfrenta hoje ou assistir aos destaques dos jogos de futebol americano da University of Southern California que me lembro de ver quando era criança. Para a minha filha mais velha, foi encontrar risos e uma comunidade com os Vlogbrothers. E para o meu filho mais velho, as recomendações foi uma melhor compreensão de álgebra linear através de explicadores com o 3Blue1Brown - com pausas para assistir a vídeos KSI.
Como o caso da minha família mostra, há um público para quase todos os vídeos e o trabalho do nosso sistema de recomendação é encontrar esse público. Pense em como seria difícil navegar por entre todos os livros numa biblioteca enorme sem a ajuda de bibliotecários. As recomendações geram uma quantidade significativa de audiência geral no YouTube, ainda mais do que as subscrições ou as pesquisas de canais. Passei mais de uma década no YouTube a desenvolver o nosso sistema de recomendações e estou orgulhoso por ver como ele se tornou parte integrante da experiência de todos no YouTube. Mas, com muita frequência, as recomendações são vistas como uma caixa preta misteriosa. Queremos que estes sistemas sejam compreendidos publicamente e, por isso, deixe-me explicar como eles funcionam, como eles evoluíram e porque tornámos a disponibilização de recomendações responsáveis a nossa principal prioridade.
O que é um sistema de recomendação?
O nosso sistema de recomendação baseia-se no princípio simples de ajudar as pessoas a encontrar os vídeos que desejam assistir e isso cria-lhes valor. Um utilizador pode encontrar recomendações em dois locais principais: na sua página inicial e no painel “seguinte”. Na página inicial é o que o utilizador vê quando abre o YouTube pela primeira vez — ela exibe uma mistura de recomendações personalizadas, subscrições e as últimas notícias e informações. O painel “seguinte” surge quando está a assistir a um vídeo e sugere conteúdo adicional com base no que está a assistir no momento em conjunto com outros vídeos que achamos que poderá estar interessado.
Em 2008, quando começámos a construir o nosso sistema de recomendação, a experiência era totalmente diferente. Imaginemos que assistia principalmente a vídeos de culinária. Não seria frustrante se na sua página inicial apenas lhe recomendassem vídeos de música e de desporto mais recentes porque eles tinham tido o maior número de visualizações? Isto foi o YouTube nos primeiros dias. O sistema classificava os vídeos com base na popularidade para criar uma grande página de “Tendências”. Não havia muita gente a assistir a estes vídeos e a maioria das visualizações do YouTube vinham das pesquisas ou da partilha de links na plataforma.
Hoje, o nosso sistema classifica milhares de milhões de vídeos para recomendar conteúdo ajustado aos seus interesses específicos. Por exemplo, o nosso sistema reconheceu que eu assisti a um destaque de um clássico de futebol americano e descobriu para mim outros destaques desportivos da minha juventude. Sem recomendações, eu nunca saberia que estes vídeos estavam disponíveis. Ao contrário de outras plataformas, não conectamos os espectadores a conteúdos através de suas redes sociais. Em vez disso, o sucesso das recomendações do YouTube depende de uma previsão precisa dos vídeos que pretende assistir.
Para fazer isto, partimos do princípio de que todos têm hábitos de visualização únicos. O nosso sistema compara depois os seus hábitos de visualização com aqueles que lhe são semelhantes e usa essas informações para sugerir outro conteúdo que poderá querer assistir. Portanto, se gosta de vídeos de ténis e o nosso sistema percebe que outras pessoas que gostam dos mesmos videos de ténis também gostam de jazz, poderá recomendar-lhe vídeos de jazz (para as categorias como notícias e informações, isto pode funcionar de forma diferente - mais informação sobre isto para mais tarde) — mesmo que nunca tenha assistido a um único antes. Há alguns anos, o nosso sistema recomendou vídeos de Tyler Oakley à minha filha mais velha porque era isso que muitas das pessoas que assistiam Vlogbrothers também assistiam na época. Ela acabou por se tornar uma grande fã, tanto, que mais tarde levámo-la a um encontro com ele.
Mas, é claro, também sabemos que nem todas as pessoas desejam sempre partilhar estas informações conosco. Por isso, desenvolvemos controlos que o ajudam a decidir a quantidade de dados que deseja fornecer. Um utilizador pode pausar, editar ou excluir as suas pesquisas no YouTube e o seu histórico de exibição sempre que quiser.
Como personalizamos as recomendações
Para disponibilizar esta curadoria personalizada, o nosso sistema de recomendação não funciona com base num "livro de receitas" do que fazer. Ele está em constante evolução, aprendendo todos os dias a partir de 80 mil milhões de pedaços de informação a que chamamos sinais. É por isso que proporcionar mais transparência não é tão simples como listar uma fórmula para as recomendações, mas envolve entender toda a informação que alimenta o nosso sistema. Vários sinais complementam-se para ajudar a informar o nosso sistema sobre o que considera satisfatório: cliques, tempo de visualização, respostas a questionários, partilhas, gostos e não gosto.
Mas, como aprendemos em 2011, clicar num vídeo não significa que o viu na realidade. Digamos que está à procura dos destaques da partida de Wimbledon daquele ano. Desce a página e clica num dos vídeos, que tem uma miniatura e um título que sugerem que mostra a partida. Porém, é uma pessoa no seu quarto a falar sobre o jogo. Um utilizador clica num vídeo, o nosso sistema recomenda no painel “seguinte” apenas para encontrar outro fã a falar sobre o jogo. E clica repetidamente nesses vídeos até que seja recomendado um vídeo com o jogo que pretende assistir. É por isso que adicionámos o tempo de exibição em 2012.
Quando incorporámos, pela primeira vez, o tempo de visualização nas recomendações, observamos uma queda imediata de 20% nas visualizações. Acreditamos, no entanto, que era mais importante proporcionarmos mais valor aos espectadores. Ainda assim, nem todo tempo de visualização é igual. Por vezes, fiquei acordado até tarde, a assistir aleatoriamente a vídeos quando, em vez disso, poderia ter estado a aprender um novo idioma no YouTube ou a melhorar as minhas habilidades culinárias em conjunto com um criador. Não queremos que os espectadores se arrependam com o tempo que passam a assistir aos vídeos e percebemos que precisamos fazer ainda mais para medir o valor que obtém do seu tempo no YouTube.
É claro que nem todos respondem a um questionário sobre cada vídeo a que assistem. Com base nas respostas que recebemos, treinámos um modelo de Machine Learning para prever possíveis respostas a questionários para todos. Para testar a precisão destas previsões retemos propositadamente algumas das respostas da pesquisa do treino. Desta forma, estamos sempre a analisar o quão próximo o nosso sistema acompanha as respostas reais.
Porém, como nas recomendações, a importância de cada sinal depende de cada utilizador. Se for um que partilha qualquer vídeo que assiste, incluindo aqueles que classifica com uma ou duas estrelas, o nosso sistema saberá não levar muito em consideração as partilhas ao recomendar conteúdo. É por isto tudo que o nosso sistema não segue uma fórmula definida. Ela desenvolve-se dinamicamente conforme mudam os hábitos de visualização do utilizador.
Foco nas recomendações responsáveis
Cliques, visualizações, tempo de visualização, questionários, partilhas, gostos e não gosto funcionam muito bem para gerar recomendações para tópicos como música e entretenimento -- o que a maioria das pessoas vem assistir no YouTube. Mas, com o passar dos anos, um número crescente de espectadores vem ao YouTube em busca de notícias e informações. Quer sejam as últimas notícias ou estudos científicos complexos, estes tópicos são aqueles onde a qualidade da informação e o contexto são mais importantes. Alguém pode relatar que está muito satisfeito com os vídeos que afirmam que “a Terra é plana”, mas isto não significa que queremos recomendar este tipo de conteúdo de baixa qualidade.
É por isto que as recomendações desempenham um papel tão importante em como mantemos a plataforma responsável. Elas ligam os espectadores a informações de alta qualidade e minimizam a probabilidade de verem conteúdo problemático. E complementam o trabalho das nossas robustas Diretrizes da Comunidade que definem o que é ou não permitido no YouTube.
Usamos recomendações para limitar a ampla visualização de conteúdo de baixa qualidade desde 2011, quando criámos classificadores para identificar vídeos racistas ou violentos e impedimos que fossem recomendados. Mais tarde, em 2015, percebemos que o conteúdo sensacionalista dos tablóides estava a aparecer nas páginas iniciais e tomámos medidas para o despromover. Um ano depois, começámos a prever a probabilidade de um vídeo incluir menores em situações de risco e a removê-los das recomendações. E em 2017, para garantir que o nosso sistema de recomendação fosse justo para as comunidades marginalizadas, começámos a avaliar o Machine Learning que alimenta o nosso sistema para assegurar que é justo para grupos protegidos, como a comunidade LGTBQ +.
A ascensão da desinformação nos últimos anos levou-nos a expandir ainda mais as formas como usamos o nosso sistema de recomendações para incluir desinformação problemática e os conteúdos duvidosos -- ou seja, conteúdo que se aproxima, mas não viola totalmente as nossas Diretrizes da Comunidade. Isto inclui vídeos de teorias da conspiração (“a aterragem na lua foi falsificada”) ou outros conteúdos que espalham a desinformação (“sumo de laranja pode curar cancro”).
Estamos em condições de fazer isto usando classificadores para identificar se um vídeo é "oficial" ou "duvidoso". Estas classificações dependem de avaliadores humanos que avaliam a qualidade das informações em cada canal ou vídeo. Estes avaliadores vêm de todo o mundo e são treinados através de um conjunto de diretrizes de classificação detalhadas e disponíveis publicamente. Também contamos com especialistas certificados, como médicos, quando o conteúdo envolve informações de saúde.
Para determinar o grau de confiabilidade, os avaliadores respondem a algumas perguntas-chave. O conteúdo cumpre a sua promessa ou atinge o seu objetivo? Que tipo de conhecimento ou competência são necessárias para atingir o objetivo do vídeo? Qual é a reputação do interveniente no vídeo e do canal em que está? Qual é o tópico principal do vídeo (por exemplo, notícias, desporto, história, ciência etc.)? O conteúdo pretende ser uma sátira? Essas respostas e outras determinam o quão confiável é um vídeo. Quanto maior a pontuação, mais o vídeo é promovido quando se trata de notícias e conteúdo informativo. Para determinar o conteúdo que está na fronteira, os avaliadores avaliam fatores que incluem, mas não se limitam a, se o conteúdo é: impreciso, deturpado ou enganador; insensível ou intolerante; e prejudicial ou com potencial para causar danos. Os resultados são combinados para se obter uma pontuação sobre a probabilidade do vídeo conter informações incorretas prejudiciais ou que estão na zona limite. Qualquer vídeo classificado como duvidoso é rebaixado nas recomendações.
Estas avaliações humanas treinam depois o nosso sistema para modelar as suas decisões, e agora escalamos as suas avaliações para todos os vídeos no YouTube.
Respondendo a perguntas comuns sobre recomendações
As recomendações desempenham um papel fundamental em toda a nossa comunidade, apresentando aos espectadores o conteúdo que eles gostam e ajudando os criadores a ligarem-se a novos públicos. Para a sociedade como um todo, as recomendações poderão ser significativas para ajudar a impedir a disseminação da desinformação prejudicial. Porque, embora cliques, tempo de visualização, questionários a utilizadores, partilhas, gostos e não gosto sejam sinais importantes que informam o nosso sistema, eles podem ser anulados pelo nosso compromisso de cumprir a nossa responsabilidade com a comunidade do YouTube e com a sociedade.
Há ainda há algumas perguntas que me são regularmente dirigidas sobre o nosso sistema de recomendações e que acho importante responder:
1. É o conteúdo duvidoso aquele que tem o maior nível de envolvimento?
Na verdade, através dos questionários e comentários que recebemos, descobrimos que a maioria dos espectadores não quer receber recomendações de conteúdo duvidoso e muitos acham isso perturbador e desagradável. Na verdade, quando despromovemos conteúdo indecente ou do tipo tablóide, verificámos que o tempo de visualização, na verdade, aumentou 0,5% por cento ao longo de 2,5 meses, em relação ao período em que não estabelecemos nenhum limite.
Além disso, não vimos evidências de que o conteúdo duvidoso seja, em média, mais envolvente do que outros tipos de conteúdo. Considere-se o conteúdo de terraplanistas. Embora haja muito mais vídeos carregados que dizem que a Terra é plana do que aqueles que dizem que é redonda, os vídeos sobre a Terra plana têm, em média, muito menos visualizações. As pesquisas mostram que o conteúdo duvidoso satisfaz apenas uma pequena parte dos espectadores no YouTube. Investimos muito tempo e dinheiro para garantir que ele não encontra caminho para um público mais amplo através do nosso sistema de recomendações. Hoje, o conteúdo duvidoso obtém a maior parte das suas visualizações a partir de outras plataformas que estão ligadas ao YouTube.
2. O conteúdo duvidoso aumenta o tempo de visualização para o YouTube?
Para a grande maioria das pessoas, o conteúdo duvidoso não atinge o padrão de tempo considerado bem gasto no YouTube. É por isso que em 2019 começámos a despromover o conteúdo duvidoso nas recomendações, resultando numa queda de 70% no tempo de visualização de conteúdo duvidoso recomendado não subscrito nos EUA. Hoje, o consumo de conteúdo duvidoso que vem das nossas recomendações está significativamente abaixo de 1%.
3. As recomendações levam os espectadores a um conteúdo cada vez mais extremo?
Conforme expliquei, despromovemos ativamente as informações de baixa qualidade nas recomendações. Mas também demos o passo adicional de mostrar aos espectadores vídeos confiáveis sobre tópicos que podem interessá-los. Imaginemos que assisto a um vídeo sobre a vacina COVID-19. No meu painel Seguinte verei vídeos de fontes confiáveis como Vox e Bloomberg Quicktake e não verei vídeos que contenham informações falsas sobre vacinas (até à extensão em que nosso sistema pode detectá-los).
Ao lado de notícias e vídeos explicativos sobre a COVID-19, também receberei recomendações personalizadas de outros tópicos com base no meu histórico de visualização -- um sketch do Saturday Night Live ou TEDx Talk sobre o efeito Super Mario. Essa diversidade personalizada ajuda os espectadores a acederem a novos assuntos e formatos em vez do mesmo tipo de vídeo repetidamente.
Um número crescente de investigadores independentes têm investigado como as plataformas de tecnologia têm impacto no consumo de conteúdo borderline -- e enquanto continuam os estudos em curso -- artigos publicados recentemente concluem que as recomendações do YouTube não estão realmente a direcionar os espectadores para conteúdo extremo. Em vez disso, o consumo de notícias e conteúdo político no YouTube geralmente reflete preferências pessoais que podem ser vistas nos seus hábitos online.
4. O conteúdo duvidoso gera dinheiro?
Para começar, as nossas diretrizes já proíbem a monetização de muito conteúdo duvidoso. Muitos anunciantes disseram-nos que não querem ser associados a este tipo de conteúdo no YouTube e, muitas vezes, optam por não anunciar nele. Isto significa que cada vídeo duvidoso assistido é uma oportunidade de monetização perdida levando a uma perda real de receita para o YouTube. Da mesma forma, este tipo de conteúdo gera desconfiança e aumenta a preocupação não apenas com os parceiros de publicidade, mas com o público, a imprensa e os legisladores. A realidade é que, à medida que o nosso trabalho em termos de responsabilidade cresceu, também cresceu a nossa empresa e toda a economia dos criadores. A responsabilidade é boa para o negócio.
Com tudo isto, por que simplesmente não removemos conteúdo duvidoso?A desinformação tende a mudar e a evoluir rapidamente e, ao contrário de áreas como o terrorismo ou segurança infantil, muitas vezes, há falta de um consenso claro. Além disso, a desinformação pode variar dependendo da perspectiva pessoal e do seu contexto. Reconhecemos que, às vezes, isto significa deixar conteúdo controverso ou mesmo ofensivo. Portanto, continuamos concentrados fortemente na criação de recomendações responsáveis e a tomar medidas significativas para evitar que o nosso sistema recomende amplamente este conteúdo.
Tudo junto, todo o nosso trabalho de responsabilidade em torno das recomendações mostrou um impacto real. O tempo de visualização de notícias oficiais aumentou drasticamente e a visualização do conteúdo duvidoso diminuiu. Isto não significa que resolvemos os problemas -- significa apenas que precisamos de continuar a refinar e a investir nos nossos sistemas para continuar a melhorar. O nosso objetivo é ter visualizações de conteúdo duvidoso a partir de recomendações abaixo de 0,5% das visualizações totais no YouTube.
A missão do YouTube é dar a todos uma voz e mostrar-lhes o mundo. Isto fez uma enorme diferença na vida da minha própria família. Vídeos que trouxeram lições de tolerância e empatia tiveram um impacto profundo e positivo no caráter da minha filha mais velha. O meu filho ultrapassou os momentos difíceis nas suas aulas de álgebra linear. Aprendi uma quantidade significativa de contexto e nuances com palestras de líderes em ética em tecnologia. E o nosso compromisso com a abertura deu origem a novas vozes e ideias que de outra forma não teriam uma plataforma. Criadores como Marques Brownlee, MostlySane, ou NikkieTutorials inspiraram milhões com o seu conhecimento, ativismo e honestidade.
O nosso sistema de recomendação está a melhorar a cada dia graças ao feedback de todos vocês, mas, como sempre, pode ainda ficar melhor. A minha equipa e eu temos o compromisso de continuar este trabalho em curso e proporcionar-lhe a experiência mais útil e valiosa possível.