Desde que o YouTube Shorts, o nosso formato de vídeo de 60 segundos (ou menos), chegou à plataforma em 2021, a sua popularidade disparou. Com uma média de mais de 70 mil milhões de visualizações diárias no Shorts e com novas maneiras de ganhar dinheiro, a comunidade do Shorts está a começar a prosperar, com novas formas de criatividade e com novas vozes para a plataforma.
Dada a nossa longa liderança na economia dos criadores, sabemos a importância de recompensar as pessoas que investem o seu tempo, cuidado e conteúdo no YouTube. Estamos agora a celebrar um ano desde a introdução da partilha de receitas do Shorts, a nossa mais recente forma de ganhar dinheiro através do Programa de Parcerias do YouTube (YPP). Acreditamos no poder da parceria, e isto reflete-se no nosso compromisso contínuo através do nosso modelo de negócios exclusivo, construído com base na premissa de que só temos sucesso quando os nossos criadores têm, sejam eles novos na plataforma ou criadores de longa data já estabelecidos no programa.
Ainda é cedo, mas já estamos a começar a ver a paixão dos criadores a ser recompensada: desde a introdução da partilha de receitas do Shorts no ano passado, mais de 25% dos canais no YPP estão, agora, a lucrar com este fluxo de receita.
A beleza do YouTube é que os criadores têm a oportunidade de ter sucesso tanto criativa quanto financeiramente. Estamos a constatar que, os criadores que aderiram ao YPP ao cumprirem com os requisitos de elegibilidade do Shorts, mais de 80% estão, actualmente, a ganhar dinheiro através de outros recursos de monetização do YPP no YouTube, independentemente de ser publicidade de vídeo de formato longo, financiamento pelos fãs, YouTube Premium, BrandConnect, Shopping ou outros. Isto significa que o Shorts está a abrir a porta para os criadores lucrarem de outras maneiras na plataforma, sendo que os próprios criadores estão a ver os lucros. Hoje, o YouTube é a única plataforma que oferece aos criadores a opção de carregarem conteúdo em diferentes formatos (Shorts, VOD, Live, Podcast e Áudio) e de ganharem dinheiro com diversas fontes de receita.
Estamos impressionados com os criadores que acedem ao YouTube todos os dias para partilharem as suas paixões e desenvolverem negócios. Mas não acredite apenas na nossa palavra: conheça cinco criadores que partilham um vislumbre daquilo que é possível através do poder do Shorts.
Quando lançamos o YPP há 16 anos, construímos um sistema que recompensa, protege e celebra o excelente conteúdo e as mentes criativas que estão por detrás. Ao começar com apenas alguns criadores, cresceu para mais de 3 milhões de criadores em todo o mundo. Nos últimos três anos, o YouTube pagou US$ 70 mil milhões a criadores, artistas e empresas de media, mais do que qualquer outra plataforma de monetização de criadores.
Embora este seja um momento importante, ainda estamos no início da nossa jornada de ampliação de oportunidades através do Shorts. O conteúdo longo vai continuar a oferecer ótimos resultados para a comunidade e agora, com o Shorts, estamos a começar a ver como o facto de juntar criadores, espectadores e anunciantes fez crescer o ecossistema dos vídeos curtos, trazendo assim novas oportunidades para a comunidade, tanto criativa quanto financeiramente. À medida que a comunidade de criadores continuar a investir no Shorts, estas oportunidades vão aumentar e muito.
Publicado por Thomas Kim, Director of Product Management, Creator Monetization
Milhares de milhões de pessoas em todo o mundo confiam nos produtos da Google para fornecer informações relevantes e confiáveis, incluindo anúncios. É por isso que temos milhares de pessoas a trabalhar ininterruptamente para proteger o ecossistema de publicidade digital. Hoje, estamos a lançar o nosso Relatório Anual de Segurança Google Ads de forma a partilhar o progresso que fizemos na aplicação das nossas políticas para os anunciantes e para os editores e para nos responsabilizamos pelo nosso trabalho de manter uma Internet saudável com anúncios.
A principal tendência em 2023 foi o impacto da IA generativa. Esta nova tecnologia introduziu mudanças significativas e interessantes na indústria da publicidade digital, desde a otimização do desempenho até à edição de imagens. É claro que a IA generativa também apresenta novos desafios. Levamos estes desafios muito a sério e vamos descrever o trabalho que estamos a fazer para os enfrentar de frente.
Igualmente importante é que a IA generativa apresenta uma oportunidade única para melhorar significativamente os nossos esforços de aplicação das nossas políticas. As nossas equipas estão a adotar esta tecnologia transformadora, especificamente os Grandes Modelos de Linguagem (LLMs), de forma a conseguirmos manter, ainda mais, as pessoas seguras online.
IA generativa reforça a aplicação
As nossas equipas de segurança usam, há muito tempo, sistemas de aprendizagem de máquina (machine learning) orientados por IA para aplicarem as nossas políticas em grande escala. Foi assim que, durante anos, conseguimos detectar e bloquear milhares de milhões de “maus anúncios” (bad ads) antes que uma pessoa os visse. Mas, embora ainda altamente sofisticados, estes modelos de aprendizagem automática necessitam historicamente de serem treinados de uma forma extensiva – baseiam-se frequentemente em centenas de milhares, senão milhões de exemplos de conteúdo violador.
Os Grandes Modelos de Linguagem (LLMs), por outro lado, são capazes de rever e interpretar rapidamente um grande volume de conteúdo, ao mesmo tempo que captam detalhes importantes deste mesmo conteúdo. Estas capacidades de raciocínio avançadas já resultaram em decisões de aplicação mais precisas e em maior escala sobre algumas das nossas políticas mais complexas. Tomemos, por exemplo, a nossa política contra as Afirmações Financeiras Não Confiáveis, que inclui anúncios que promovem esquemas de enriquecimento rápido. Os malfeitores por detrás destes tipos de anúncios tornaram-se mais sofisticados. Eles ajustam as suas táticas e adaptam os anúncios em torno de novos serviços ou produtos financeiros, como consultoria de investimento ou moedas digitais, para enganar os utilizadores.
É certo que os modelos tradicionais de aprendizagem de máquina são treinados para detectar estas violações de políticas. No entanto, a natureza acelerada e em constante mudança das tendências financeiras torna, por vezes, mais difícil diferenciar entre serviços legítimos e falsos e dimensionar rapidamente os nossos sistemas de aplicação automatizados para combater as fraudes. Os LLMs são mais capazes de reconhecer rapidamente novas tendências em serviços financeiros, identificar os padrões de maus atores que estão a abusar destas tendências e a distinguir um negócio legítimo de uma fraude de enriquecimento rápido. Isto ajudou as nossas equipas a tornarem-se ainda mais ágeis no confronto às ameaças emergentes de todos os tipos.
Apenas começámos a aproveitar o poder dos LLMs para a segurança dos anúncios. O Gemini, lançado publicamente no ano passado, é o modelo mais capaz da Google. Estamos entusiasmados por começar a incorporar as suas capacidades sofisticadas de raciocínio nos nossos esforços de segurança e aplicação de anúncios.
O nosso trabalho para prevenir fraudes e scams
Em 2023, os scams e as fraudes em todas as plataformas online aumentaram. Os maus actores estão constantemente a evoluir as suas táticas para manipular a publicidade digital, com o propósito de enganar pessoas e empresas legítimas. Para combater estas ameaças em constante mudança, atualizamos rapidamente as políticas, implementámos equipas de aplicação de resposta rápida e melhorámos as nossas técnicas de detecção.
No geral, bloqueámos ou removemos 206,5 milhões de anúncios por violarem a nossa política de representação fraudulenta, que incluem muitas táticas de scam e bloqueamos ou removemos 273,4 milhões de anúncios por violarem a nossa política de serviços financeiros. Também bloqueámos ou removemos mais de mil milhões de anúncios por violarem a nossa Política de Utilização Abusiva da Rede de Publicidade, o que inclui a promoção de malware.
A luta contra os anúncios fraudulentos é um esforço contínuo, à medida que vemos os maus atores a operarem com maior sofisticação, em maior escala, a usar novas táticas como deepfakes para enganar as pessoas. Vamos continuar a dedicar amplos recursos, a fazer investimentos significativos na tecnologia de detecção e a estabelecer parcerias com organizações como a Global Anti-Scam Alliance e a Stop Scams UK para facilitar a partilha de informação e para proteger os consumidores por todo o mundo.
Investir na integridade das eleições
Os anúncios políticos são uma parte importante das eleições democráticas. Candidatos e partidos usam os anúncios para consciencializar, partilhar informações e envolver potenciais eleitores. Num ano com várias eleições importantes em todo o mundo, queremos garantir que os eleitores continuem a confiar nos anúncios eleitorais que podem ver nas nossas plataformas. É por isso que temos requisitos de verificação de identidade e de transparência, de longa data, para os anunciantes eleitorais, bem como restrições sobre como estes anunciantes podem direcionar os seus anúncios eleitorais. Todos os anúncios eleitorais também devem conter uma menção que mostre claramente quem os pagou e são publicados no nosso relatório de transparência, disponível publicamente. Em 2023, verificamos mais de 5.000 novos anunciantes eleitorais e removemos mais de 7,3 milhões de anúncios eleitorais provenientes de anunciantes que não concluíram o processo de verificação.
No ano passado, fomos a primeira empresa de tecnologia a lançar um novo requisito de divulgação para os anúncios eleitorais que contenham conteúdo sintético. À medida que mais anunciantes aproveitam o poder e as oportunidades da IA, queremos garantir que continuamos a fornecer às pessoas uma maior transparência e as informações de que necessitam de forma a tomarem decisões informadas.
Além disso, continuámos a aplicar as nossas políticas contra os anúncios que promovam afirmações eleitorais comprovadamente falsas que possam prejudicar a confiança ou a participação nos processos democráticos.
Números gerais de 2023
O nosso objetivo é detectar maus anúncios e suspender contas fraudulentas antes que as mesmas cheguem às nossas plataformas ou removê-las imediatamente após serem detectadas. A IA está a melhorar a nossa aplicação em todas estas frentes. Em 2023, bloqueámos ou removemos mais de 5,5 mil milhões de anúncios, um pouco acima do ano anterior, e 12,7 milhões de contas de anunciantes, quase o dobro do ano anterior. Da mesma forma, trabalhamos para proteger os anunciantes e as pessoas ao remover os nossos anúncios de páginas de editores e websites que violam nossas políticas, tais como de conteúdo sexualmente explícito ou produtos perigosos. Em 2023, bloqueámos ou restringimos a publicação de anúncios em mais de 2,1 mil milhões de páginas de editores, um ligeiro aumento em relação a 2022. Também estamos a melhorar a forma como combatemos as violações generalizadas ou graves. Tomamos medidas de fiscalização mais amplas ao nível do website em mais de 395.000 websites de editores, um aumento significativo em relação a 2022.
O verdadeiro impacto da IA no nosso trabalho: no ano passado, mais de 90% da nossa aplicação ao nível das páginas dos editores começou com o uso de modelos de aprendizagem de máquina, incluindo os nossos LLMs mais recentes. É claro que qualquer anunciante ou editor pode, ainda, recorrer de uma medida de aplicação se achar que erramos. As nossas equipas irão revê-la e, nos casos em que encontrarmos erros, vamos utilizá-la para melhorar os nossos sistemas.
Permanecer ágil e olhar em frente
Quando se trata da segurança dos anúncios, muita coisa pode mudar ao longo de um ano: a introdução de novas tecnologias, tais como a IA generativa, a novas tendências de abuso e de conflitos globais. E o espaço publicitário digital tem que ser ágil e pronto para reagir. É por isso que estamos continuamente a desenvolver novas políticas, a reforçar os nossos sistemas de aplicação, a aprofundar a colaboração entre indústrias e a oferecer mais controlo às pessoas, aos editores e aos anunciantes.
Em 2023, por exemplo, lançamos o Centro de Transparência de Anúncios, um repositório pesquisável de anunciantes verificados que ajuda, de uma forma rápida e fácil, as pessoas a saberem mais sobre os anúncios que veem na Pesquisa, no YouTube e na Rede de Display. Também atualizamos os nossos controlos de adequação de conteúdo para tornar mais simples e rápida a forma dos anunciantes excluírem tópicos que desejam evitar no inventário do YouTube e da Rede de Display. No geral, fizemos 31 atualizações nas nossas políticas para os anúncios e para os editores.
Embora ainda não saibamos o que o resto de 2024 nos reserva, estamos confiantes de que os nossos investimentos nas políticas, detecção e aplicação vão preparar-nos para quaisquer desafios futuros.
Cerca de 400 milhões de cidadãos irão votar, este ano, nas eleições para o Parlamento Europeu. Numa altura em que o acesso à informação de qualidade é fundamental, a Google e o YouTube — juntamente com os parceiros, o Instituto Universitário Europeu e a Fundação Calouste Gulbenkian, com quem temos o orgulho de patrocinar o Fundo Europeu para os Media e a Informação — estão a reunir especialistas governamentais, do meio académico, da sociedade civil e da indústria para a nossa cimeira de luta contra a desinformação online, que se realiza hoje em Bruxelas, focada nas eleições. O nosso objetivo é continuar a trabalhar em conjunto em temas-chave, incluindo a literacia mediática, o envolvimento cívico e a desinformação no contexto da inteligência artificial (IA).
No início do ano, partilhámos como estamos a apoiar as eleições para o Parlamento Europeu disponibilizando informações de alta qualidade aos eleitores, salvaguardando as nossas plataformas e proporcionando às campanhas as melhores ferramentas de segurança e formação - com um foco maior no aproveitamento da IA para combater o abuso em grande escala. Hoje, estamos a partilhar uma atualização sobre como estamos a trabalhar com o ecossistema de forma mais ampla para combater a desinformação e apoiar a literacia mediática, além de proporcionar o acesso a insights sobre tendências de pesquisa relevantes.
Combater a desinformação: do debunking ao prebunking
“O Elections24Check irá oferecer um sistema de detecção precoce de desinformação online para todo o continente”, afirma Carlos Hernández-Echevarría, Presidente do Órgão de Governação da EFCSN. “As organizações de verificação de factos participantes cobrem não só quase toda a UE, mas também a comunidade mais vasta de países europeus vizinhos. Isto é importante porque a desinformação atravessa amplamente as fronteiras, especialmente em torno das próximas eleições.”
Os membros da coligação terão acesso a novas funcionalidades em versão beta no Fact Check Explorer, que permitem às organizações pesquisar verificações de fatos por imagem, além do texto – cada vez mais importante com a criação de mais imagens feitas com IA generativa. Também oferecemos treino sobre como ver o contexto e a linha temporal de uma imagem para compreender quando ela foi indexada pela primeira vez pelo Google e como tem sido usada desde então, o que ajuda a rastrear a origem e a história de uma imagem na web.
Outra técnica valiosa é o chamado prebunking, que ensina o público a identificar técnicas comuns de manipulação para que possam reconhecer a desinformação online. Recentemente, anunciámos uma campanha de prebunking antes das Eleições para o Parlamento Europeu para combater as lacunas na literacia mediática. A campanha, que começa nesta primavera, centrar-se-á nas técnicas utilizadas para promover a desinformação, incluindo a descontextualização, a utilização de bodes expiatórios e o descrédito através de pequenos anúncios em vídeo nas redes sociais em França, Alemanha, Itália, Bélgica e Polónia. Os vídeos também serão traduzidos e estarão disponíveis em todas as línguas da UE, juntamente com o árabe, o russo e o turco.
Novos recursos jornalísticos para aumentar a consciencialização sobre a desinformação
No período que antecede as eleições europeias de junho, a AFP vai disponibilizar recursos aos jornalistas para aumentar a sensibilização para a desinformação e ações para a combater. A agência de notícias global vai publicar uma série de pequenos vídeos na sua premiada playlist do YouTube “AFP Fact Check: How to verify information online” em, pelo menos, oito idiomas europeus e um curso online de três partes em inglês, francês, espanhol e português sobre o combate à desinformação durante as eleições. O currículo da formação, os cursos e os vídeos em escala da AFP são orgulhosamente apoiados pela Google News Initiative.
Parceria para capacitar jovens eleitores
Com a redução da idade mínima para votar aos 16 anos em alguns países europeus, mais jovens podem participar no processo democrático. De forma a apoiá-los, o Google.org está a doar US$ 1 milhão ao think tank belga ThinkYoung. O donativo vai financiar hackathons liderados por jovens em toda a Europa, capacitando os jovens eleitores para combater a desinformação e a desenvolver soluções com foco nas comunidades desfavorecidas. Esta iniciativa baseia-se no compromisso de longa data da Google.org com literacia mediática dos jovens e a segurança online, tendo apoiado, desde 2018, mais de 60 organizações.
Fornecendo insights de tópicos sobre as tendências de pesquisa
Para ajudar a fornecer informações sobre as questões e os tópicos sobre os quais os eleitores desejam saber mais, estamos a lançar o Google Trends Elections Hub para as Eleições Parlamentares Europeias, onde constam as Tendências de Pesquisa por toda a UE, bem como os dados relativos à Alemanha, França, Polónia e Espanha. O hub apresenta gráficos em tempo real que proporcionam uma visão geral de como os partidos, candidatos e tópicos políticos surgem na Pesquisa, com base nos dados do Google Trends.
Nas próximas semanas, também vamos lançar a newsletter Google Trends Elections onde serão apresentadas as análises das tendências de pesquisa em toda a UE sobre os partidos, candidatos e os tópicos políticos. Esta newsletter tem como objetivo proporcionar análises e insights aprofundados sobre os principais países, com base nas pesquisas realizadas antes das eleições. Cada edição vai incluir análises das principais tendências geográficas, comparações entre os ciclos eleitorais atuais e anteriores e vai destacar as questões eleitorais e de votação mais pesquisadas à medida que as eleições se aproximam. As pessoas interessadas em receber esta newsletter poderão inscrever-se através do Trends hub.
Neste ano eleitoral — e no futuro— iremos continuar empenhados em reduzir a ameaça da desinformação e a promover informação fiável, e esperamos colaborar com governos, com a indústria e com a sociedade civil para atingir este objetivo.
Publicado por Annette Kroeber-Riel, Vice President, Government Affairs and Public Policy for Europe
No ano passado, no evento anual da Google Health, The Check Up, apresentámos o Med-PaLM 2, o nosso grande modelo de linguagem afinado para a área da saúde. Desde aí, o modelo tornou-se disponível para um conjunto de clientes globais e organizações parceiras que estão a criar soluções para uma variedade de utilizações – incluindo a simplificação da passagem de turnos entre enfermeiros e o apoio à documentação dos médicos. No final do ano passado, apresentamos o MedLM, uma família de modelos fundacionais para cuidados de saúde baseados no Med-PaLM 2, e disponibilizamo-lo de forma mais ampla através da plataforma Vertex AI da Google Cloud.
Desde então, o nosso trabalho em IA generativa aplicada à saúde tem progredido – desde as novas formas como estamos a treinar os nossos modelos de IA de saúde até às nossas investigações mais recentes sobre a aplicação da IA na indústria da saúde.
Novas modalidades nos modelos aplicados à saúde
A medicina é uma disciplina multimodal; é constituída por diferentes tipos de informações armazenadas em vários formatos — tais como imagens radiológicas, resultados laboratoriais, dados genéticos, contexto ambiental e muito mais. Para obter uma compreensão mais completa da saúde de uma pessoa, precisamos desenvolver uma tecnologia que compreenda todas estas informações.
Estamos a trazer novas capacidades para os nossos modelos na esperança de tornar a IA generativa mais útil para organizações de saúde e para a saúde das pessoas. Acabamos de apresentar o MedLM para o Raio-X ao Tórax, que tem o potencial de ajudar a transformar os fluxos de trabalho de radiologia, auxiliando na classificação dos Raio-X ao Tórax para uma variedade de casos de uso. Estamos a começar pelos Raio-X ao Tórax porque estes exames são essenciais na detecção das doenças pulmonares e cardíacas. O MedLM para os Raio-X ao Tórax já está disponível para trusted testers em preview experimental na Google Cloud.
Investigação no aperfeiçoamento dos nossos modelos para o domínio médico
Aproximadamente 30% do volume de dados mundial é gerado pela indústria da saúde – e, está a crescer 36% ao ano. Isto inclui grandes quantidades de texto, imagens, áudio e vídeo. Além disso, informações importantes sobre o historial dos pacientes ficam muitas vezes arquivadas, o que dificulta a rápida localização das informações relevantes.
Pelas razões mencionadas, estamos a investigar como uma versão do modelo Gemini, ajustada para o domínio médico, pode desbloquear novas capacidades para um raciocínio avançado, para a compreensão de um grande volume de contexto e para o processamento de múltiplas modalidades. A nossa investigação recente resultou num desempenho excepcional (91%) no benchmark de questões do tipo US Medical Licensing Exam (USMLE) e num conjunto de dados de vídeo chamado MedVidQA.
E como os nossos modelos Gemini são multimodais, conseguimos aplicar este modelo afinado a outros benchmarks clínicos, incluindo a resposta a perguntas sobre imagens de Raio-X ao Tórax e informações genéticas. Também estamos a ver resultados promissores nos nossos modelos ajustados para tarefas complexas, como a geração de relatórios para imagens 2D, como raios-X, bem como imagens 3D, como tomografias computadorizadas cerebrais – o que representa uma mudança radical na nossas capacidades de IA médica. Embora este trabalho se encontre ainda numa fase de investigação, há potencial para a IA generativa em radiologia trazer capacidades de assistência às organizações de saúde.
Um grande modelo de Linguagem pessoal de saúde para coaching e recomendações personalizadas
A Fitbit e o Google Research estão a trabalhar em conjunto para construir um grande modelo de linguagem pessoal para a saúde que pode potencializar recursos personalizados de saúde e de bem-estar na aplicação móvel Fitbit, ajudando as pessoas a obter ainda mais insights e recomendações a partir dos dados dos seus dispositivos Fitbit e Pixel. Este modelo está a ser ajustado para proporcionar capacidades de coaching personalizadas, como mensagens e orientações acionáveis, que podem ser individualizadas com base em metas pessoais de saúde e bem estar. Por exemplo, este modelo pode ser capaz de analisar variações nos seus padrões e qualidade do sono e, em seguida, sugerir recomendações sobre como o utilizador pode alterar a intensidade do seu treino com base nestes insights.
Este modelo está a ser desenvolvido com base nos modelos Gemini e ajustado com base num conjunto diversificado e não identificado de sinais de saúde provenientes de estudos de caso de pesquisa de alta qualidade. Os estudos estão a ser recolhidos e validados em parceria com formadores credenciados e especialistas em bem-estar, permitindo que o modelo exiba capacidades de raciocínio profundas sobre dados fisiológicos e comportamentais. Por exemplo, estamos a testar o desempenho usando testes práticos semelhantes a exames de certificação em medicina do sono e estamos a constatar que o nosso modelo tem atualmente um bom desempenho. Vamos continuar a iterar e a aprender à medida que construímos este novo grande modelo de linguagem de saúde pessoal e, em breve, vamos partilhar mais investigações.
Um novo estudo para compreender melhor as capacidades de assistência da IA
A IA generativa já está a funcionar como uma ferramenta de apoio para os médicos, ajudando-os nas tarefas administrativas, tais como a documentação, que normalmente é algo que depende de muitas horas de trabalho. Não vamos parar por aqui – estamos a desenvolver, atualmente, o nosso trabalho com parceiros para explorar o que é possível.
No início deste ano, apresentamos o AMIE (Articulate Medical Intelligence Explorer), um sistema de IA de pesquisa construído com base num grande modelo de linguagem e otimizado para raciocínio de diagnóstico e conversas clínicas. Exploramos o desempenho da AMIE ao simular consultas com pacientes baseadas em texto, adaptando uma estrutura bem conhecida de “Exames Clínicos Estruturados por Objetivos” ao tipo de interface de utilizador familiar a milhões de pessoas que usam sistemas de IA generativa. Numa comparação aleatória com médicos reais de cuidados primários que realizaram as mesmas consultas de texto simuladas, a AMIE obteve uma classificação superior ou igual a estas consultas quando medidas em termos de características, como a precisão diagnóstica, empatia e explicação útil. Os próximos passos serão testar este processo com uma organização de saúde para verificar a sua utilidade para os médicos e pacientes.
Os cuidados de saúde apresentam alguns dos desafios mais complexos da sociedade. Estamos a trabalhar juntamente com os nossos parceiros para saber como a IA pode superar esses problemas e melhorar o atendimento.
Publicado por Yossi Matias, Global Lead of AI for Health, Climate and Education, Google
A IA generativa está a transformar a forma como os criadores se expressam – das ideias até a experiências que melhoram o processo criativo, Contudo, os espectadores querem, cada vez mais, transparência sobre se o conteúdo que estão a ver é alterado ou sintético.
É por isso que hoje estamos a disponibilizar uma nova ferramenta no Creator Studio a exigir que os criadores revelem aos espectadores quando o conteúdo realista (conteúdo que um espectador poderia facilmente confundir com uma pessoa, lugar, cena ou evento real) é alterado ou sintético, incluindo IA generativa. Não estamos a exigir que os criadores identifiquem conteúdo claramente irrealista, animado, que inclua efeitos especiais ou que tenha usado IA generativa no apoio à produção.
Isto vem na sequência da nossa abordagem à inovação responsável em IA anunciada em novembro, que inclui requisitos e marcadores de divulgação, um processo atualizado de solicitação de privacidade e que garante que a responsabilidade está integrada em todos os nossos produtos e funcionalidades de IA.
O novo marcador visa fortalecer a transparência com os espectadores e construir a confiança entre os criadores e seu público. Alguns exemplos de conteúdo que exigem divulgação incluem:
É claro que reconhecemos que os criadores utilizam a IA generativa de diversas maneiras ao longo do processo de criação. Não vamos exigir que os criadores divulguem se a IA generativa foi usada para produtividade, como geração de scripts, ideias de conteúdo ou legendas automáticas. Também não vamos exigir que os criadores divulguem quando o sintético for irrealista e/ou as mudanças forem inconsequentes. Estes casos incluem:
Pode ver uma lista mais longa de exemplos no nosso Centro de Ajuda. Para a maioria dos vídeos, irá aparecer um marcador na descrição alargada, mas nos casos de vídeos que abordam tópicos mais sensíveis, como saúde, notícias, eleições ou finanças, também iremos mostrar um marcador mais proeminente no próprio vídeo.
Exemplo de um marcador no vídeo player:
Irá começar a ver estes marcadores a serem implementados em todas as plataformas e formatos do YouTube ao longo das próximas semanas, a começar com a aplicação do YouTube no seu telefone e, em breve, no desktop e TV. Embora queiramos dar tempo à comunidade para se ajustar aos novos processos e funcionalidades, iremos analisar, no futuro, medidas de fiscalização para criadores que optam consistentemente por não divulgar essas informações. Em alguns casos, o YouTube pode adicionar um marcador mesmo quando o criador não o divulga, especialmente se o conteúdo alterado ou sintético tiver o potencial de confundir ou enganar as pessoas.
É importante ressaltar que continuamos a colaborar com a indústria para ajudar a aumentar a transparência no conteúdo digital. Isto inclui nosso trabalho como membro diretor da Coalition for Content Provenance and Authenticity (C2PA).
Em paralelo, conforme anunciámos anteriormente, continuamos a trabalhar num processo de privacidade atualizado para que as pessoas solicitem a remoção de conteúdo gerado por IA ou outro conteúdo sintético ou alterado que simule um indivíduo identificável, incluindo o seu rosto ou voz. Em breve iremos partilhar mais sobre como vamos apresentar este processo globalmente.
Os criadores são o coração do YouTube e irão continuar a desempenhar um papel extremamente importante para ajudar o seu público a compreender, abraçar e adaptar-se ao mundo da IA generativa. Este será um processo em constante evolução, e no YouTube iremos continuar a melhorar à medida que aprendemos. Esperamos que esta maior transparência nos ajude a apreciar melhor as formas como a IA continua a capacitar a criatividade humana.
Publicado por Team YouTube
A Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia entra em vigor esta semana para as empresas designadas. Hoje, estamos a partilhar mais alguns detalhes sobre as alterações que estamos a fazer para estar em conformidade e na sequência dos testes de produto que anunciámos no início deste ano.
As mudanças que fizemos são o resultado de um trabalho intensivo de muitos meses com engenheiros, investigadores, gestores e designers de produtos de toda a empresa. Ao longo deste processo, colaborámos extensivamente com a Comissão Europeia, com as partes interessadas da indústria e associações de consumidores, nomeadamente através de dezenas de workshops, eventos e discussões diretas.
O nosso objetivo foi sempre desenvolver produtos úteis, inovadores e seguros. Várias das novas regras envolvem compromissos difíceis que terão impacto nas pessoas e empresas que utilizam os nossos produtos. Por exemplo, alterações nos nossos resultados de pesquisa poderão enviar mais tráfego para grandes intermediários e agregadores e menos tráfego para fornecedores diretos, como hotéis, companhias aéreas, comerciantes e restaurantes. Para os consumidores, algumas das funcionalidades que desenvolvemos para ajudar as pessoas a realizar tarefas online de forma rápida e segura — como disponibilizar recomendações em diferentes produtos — não irão funcionar da mesma maneira. Procurámos equilibrar várias questões importantes e envolver as partes interessadas relevantes sobre estes compromissos à medida que implementamos as nossas medidas de conformidade.
Eis mais algumas informações sobre as mudanças:
Mudanças para utilizadores e empresas
Ferramentas para os programadores
Transparência e partilha de dados
Envolvimento contínuo com a Comissão Europeia e a indústria
Abordámos a conformidade com transparência e alterações significativas nos produtos, mesmo quando temos preocupações de que algumas regras venham a reduzir as escolhas disponíveis para as pessoas e empresas na Europa. Acreditamos que a interpretação e aplicação consistentes destas novas regras em todas as empresas designadas serão fundamentais para garantir, no futuro, condições de concorrência equitativas para as empresas e consumidores europeus.
Para lá do prazo de Março iremos continuar a trabalhar com a Comissão Europeia e a indústria para garantir que continuamos a oferecer produtos e serviços que são úteis, seguros e em conformidade às pessoas e empresas na Europa.
Publicado por Oliver Bethell, Director, Competition
O nosso último Feature Drop acaba de chegar e está cheio de atualizações para tornar os dispositivos Pixel ainda mais integrados com a vida quotidiana. Este Feature Drop inclui melhorias no ecrã de chamadas, funcionalidades de saúde e para exercício físico alargadas para a primeira geração do Pixel Watch e novas funcionalidades de produtividade para o Pixel Tablet. Estas funcionalidades começam a ser disponibilizadas hoje e prolongam-se ao longo das próximas semanas.
Para os telefones Pixel
Filtre as chamadas com melhorias no ecrã de chamadas (Call Screen)O ecrã de chamadas está a ficar ainda melhor e, a partir de agora, pode ajudá-lo a iniciar uma conversa quando o autor da chamada ainda está em silêncio. Com esta atualização[1], irá ver um chip com a expressão “olá” quando o autor da chamada não está ainda a falar. Basta tocar no botão durante a filtragem de uma chamada e o Assistente Google irá pedir ao autor da chamada que fale de modo a que possa entender o motivo do contacto, Se não conseguir atender a chamada filtrada imediatamente, o Assistente Google irá avisar o autor da mesma para aguardar um pouco mais enquanto tenta entrar em contato consigo.
Fotos e vídeos incríveis, diretamente no InstagramOs vídeos do Instagram no Pixel foram atualizados com vídeo HDR de 10 bits. Agora poderá carregar e partilhar vídeos HDR vívidos de 10 bits no Instagram Reels, bem como carregar e partilhar fotos Ultra HDR fantásticas no feed do Instagram para exibir uma amplitude e cores ainda mais dinâmicas.[2][3]
Circundar para Pesquisar (Circle to Search) expande-se para o Pixel 7Anunciamos recentemente o Circundar para Pesquisar, uma nova forma de pesquisar qualquer coisa em telefones Android selecionados, incluindo Pixel 8 e Pixel 8 Pro. E em breve, os utilizadores do Pixel 7 e Pixel 7 Pro também poderão obter mais informações da Pesquisa, sem trocar de aplicação.[4] Basta manter pressionado o botão inicial do Pixel ou a barra de navegação e circular, rabiscar, destacar ou tocar numa imagem, texto ou vídeo e obter as informações necessárias a partir de onde está.
Novas funcionalidades para a primeira geração Pixel Watch
A partir de hoje, estamos a trazer muitas das nossas funcionalidades mais avançadas do Pixel Watch 2 para a primeira geração do Pixel Watch.
Acompanhe os treinos com ainda mais opçõesEstá a treinar para uma corrida e deseja atingir uma determinada meta de ritmo ou a tentar esforçar-se para correr mais rápido? Com o Treino de Ritmo (Pace Training) no Pixel Watch de primeira geração, poderá usar o dispositivo para definir uma meta de ritmo durante um exercício e saber quando está dentro do objetivo e tudo graças ao GPS integrado e aos sensores de movimento. E quando sair do ritmo desejado, irá receber notificações táteis e alertas de voz no relógio quando emparelhado com os Pixel Buds Pro.[5]
Se o objetivo são as zonas de frequência cardíaca, agora pode usar o Treino de Zona Cardíaca[6] (Heart Zone Training) no seu Pixel Watch de primeira geração para monitorizar o tempo gasto em cada uma de suas zonas de frequência cardíaca pessoais, com base na sua frequência cardíaca em repouso e em exercício de modo a ajudá-lo a otimizar e orientar os treinos. Poderá também definir metas pessoais e ativar notificações táteis e alertas de voz ao passar de uma zona de frequência cardíaca para outra.
Com uma interface de treino completamente redesenhada, incluindo texto maior e cores mais vivas, poderá ver facilmente as estatísticas do treino ao nível do ritmo e frequência cardíaca para manter o foco e o controlo.
Além da pausa automática, estamos a trazer início e a paragem automáticos para o Pixel Watch de primeira geração para que não precise mais de iniciar ou encerrar manualmente um treino. O Pixel Watch[7] irá iniciar e interromper automaticamente os treinos diretamente no pulso quando detectar a atividade. Funciona para corrida, caminhada, bicicletas elípticas de spinning de outdoor, esteira[8] e remo.
Depois de um treino ou sempre que quiser relaxar o corpo e a mente, poderá agora usar a aplicação Fitbit Relax[9] no Pixel Watch de primeira geração para o guiar através de um exercício respiratório diretamente a partir do pulso. Poderá acompanhar quantos momentos de atenção plena conclui ao longo do tempo diretamente na aplicação.
Obtenha direções de trânsito no pulsoO Google Maps no Wear OS pode agora disponibilizar rotas de transporte público no Pixel Watch[10] para ajudar a encontrar a melhor rota. Irá ver diferentes opções de transporte público[11], horários de partida em tempo real e uma visualização de mapa com bússola para o guiar até ao destino. Inicie uma viagem a partir do telefone para ver as rotas no seu relógio ou, se você tiver um relógio compatível com LTE, poderá iniciar uma viagem diretamente a partir do pulso.
Para o ecossistema Pixel
Partilhe exatamente o que pretende do ecrãPor vezes, não deseja partilhar o ecrã inteiro numa videochamada. Com a partilha de ecrã da aplicação[12] pode partilhar exatamente o que deseja . Em vez de mostrar o ecrã inteiro, partilhe apenas uma aplicação de cada vez quando transmitir, gravar ou apresentar numa videochamada no Pixel Tablet, Pixel Fold ou Pixel 5a com 5G e telefones mais recentes.
Emparelhe facilmente os seus dispositivosApresentamos uma forma nova e melhorada de emparelhar rapidamente os dispositivos[13] que foram usados anteriormente com a sua conta, na página de configurações de Dispositivos Conectados. Agora pode aceder a acessórios Bluetooth configurados anteriormente no novo telefone ou tablet e o Fast Pair irá ajudá-lo a conectar os dispositivos.
Faça comentários no Google Docs com o dedo ou canetaAs marcações no Google Docs[14] permitem adicionar anotações manuscritas a um documento ou a uma tarefa diretamente a partir do dispositivo Pixel e usando apenas o dedo ou a caneta. Com uma variedade de ferramentas para escolher, incluindo diferentes cores de caneta e marcadores, agora pode rever e marcar documentos de uma forma fácil e flexível para si e para a sua equipa.
Obtenha mais espaço no ecrã com uma barra de ferramentas melhorada no Pixel TabletDiga adeus ao teclado digital e tome conta do ecrã com a nova barra de ferramentas de voz do Gboard no Pixel Tablet. Quando a entrada de voz é ativada, o teclado é minimizado na barra de ferramentas, otimizando o espaço do ecrã e tornando mais fácil as multitarefas.
Publicado por Mayra Fajardo, Product Marketing Manager