Nota do Editor: James Manyika falou, hoje, durante o Cannes Lions Festival sobre a IA e criatividade. Abaixo pode ler alguns excertos editados a partir das suas observações.
Ao longo da história – movidos pela curiosidade, criatividade ou necessidade – os humanos ultrapassaram sempre os limites do que é possível. Todas as eras de descoberta e de inovação começaram com alguém a imaginar possibilidades.
Isto também é verdade para a arte. O status quo raramente capta a nossa imaginação. Em vez disso, somos inspirados por alguém a tentar algo novo: um meio, método ou um tema diferente ou qualquer outra coisa. E, por vezes, a tecnologia atua como uma forma musa para revelar fontes inexploradas de criatividade.
Um paralelo útil para este momento é a história da fotografia. Quando a fotografia chegou, muitos temeram o fim da arte porque ameaçava a disrupção em áreas importantes de trabalho, como a pintura de paisagens e retratos. No entanto, em muitos aspectos, acabou por ser o oposto. Livres da necessidade de reproduzirem a realidade com precisão, os pintores foram para novos locais o que levou ao surgimento do impressionismo, modernismo e muito mais. Ao mesmo tempo, a fotografia tornou-se uma forma de arte própria, entrelaçada e alimentada pela tecnologia.
Na Google, vemos o mesmo potencial da IA para nos ajudar a conectar, a sermos mais produtivos e a libertar a nossa imaginação. E estamos entusiasmados com a interação com a criatividade humana – não para a substituir, mas para a melhorar, facilitar e para a libertar.
Isto é algo que pode ser mais fácil de mostrar do que falar. Hoje em palco, o vice-presidente do Google Creative Lab, Robert Wong, partilhou exemplos de como ele e a sua equipa têm usado ferramentas da IA, desenvolvidas pela Google Research, no seu trabalho, tais como: